Publicado no Jornal do Commercio, em 17 de março de 2013.
Uma única espécie de animal da caatinga é dispersora de sementes e polinizadora ao mesmo tempo, num caso raríssimo conhecido pela ciência como duplo mutualismo. A planta beneficiada é um tipo de coroa-de-frade que, assim como o o lagarto em questão, é endêmico desse bioma, ou seja, não ocorre em nenhuma outra área natural do País nem do mundo.
Mutualismos duplos, explicam os autores da descoberta, costumam ser relatados apenas em ilhas, habitats pobres em diversidade animal. "Em ambientes insulares, as plantas podem usar mais os poucos animais disponíveis e, consequentemente, evoluir para duplo mutualismo", explica a botânica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Isabel Cristina Machado. Segundo ela, em área continental, é o primeiro registro no mundo desse tipo de fenômeno biológico.
Uma única espécie de animal da caatinga é dispersora de sementes e polinizadora ao mesmo tempo, num caso raríssimo conhecido pela ciência como duplo mutualismo. A planta beneficiada é um tipo de coroa-de-frade que, assim como o o lagarto em questão, é endêmico desse bioma, ou seja, não ocorre em nenhuma outra área natural do País nem do mundo.
Mutualismos duplos, explicam os autores da descoberta, costumam ser relatados apenas em ilhas, habitats pobres em diversidade animal. "Em ambientes insulares, as plantas podem usar mais os poucos animais disponíveis e, consequentemente, evoluir para duplo mutualismo", explica a botânica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Isabel Cristina Machado. Segundo ela, em área continental, é o primeiro registro no mundo desse tipo de fenômeno biológico.
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