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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A saúde é índigo blue

Foto: Liana John (vagens de Indigofera sp.)


Mudam os modelitos, muda o tom do desbotado, mas não a preferência: o jeans permanece como símbolo de juventude, sejam os jovens da geração hippie, yuppie, X, Y ou Z. Talvez o segredo esteja no polivalente índigo blue, corante azul originalmente resultante da tintura produzida com plantas do gênero Indigofera, em especialIndigofera anil.

O mesmo índigo blue – bem carregado – está nas roupas dos tuaregues do deserto do Saara e nos batiks de outras etnias do Sahel. Está também – levíssimo – nos lençóis brancos do Brasil antigo, fervidos com anil após a lavagem. O anil brasileiro vinha em cubinhos azuis, pronto para ser dissolvido na água e emprestar um ligeiro toque de azul celeste à roupa de cama. Além disso, deixava um cheirinho bom, de limpeza.

O composto químico responsável pelo azul exclusivo do corante chama-se indigotina e pertence à categoria dos alcalóides. Mas não é a única fração de interesse desse gênero de planta: existem outros compostos com atividade antitumoral e antioxidante, conforme indicam estudos conduzidos por pesquisadores de diversos institutos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Araraquara e Botucatu, em parceria com equipes da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

A pesquisa partiu de indicações etnofarmacobotânicas – ou seja, de usos medicinais populares – para avaliar a atividade de duas espécies comuns no Cerrado paulista, com boa produção mesmo em clima semi-árido e em solos de baixa fertilidade: Indigofera truxillensis e I. suffruticosa. “Observamos atividade antitumoral associada a uma substância chamada indirubina”, conta Tamara Regina Calvo, responsável pela identificação das atividades químicas das diversas frações extraídas das partes aéreas das plantas (folhas e vagens), depois de secas e submetidas à extração alcoolica.


Fonte :Planetasustentavel.abril.com.br


Leia o texto original na íntegra:http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/biodiversa/saude-indigo-blue-296299_post.shtml

E carrapato lá tem serventia?

Quem anda pelo mato com certeza já entrou em contato com essa praga chamada carrapato que gruda na gente e suga o sangue deixando um rastro de coceira de enlouquecer. Junto com os mosquitos e as moscas, os carrapatos estão entre as espécies que a maioria dos humanos considera dispensável no planeta Terra, certo? Pois há quem discorde: no Instituto Butantan um grupo de pesquisas achou utilidade para substâncias encontradas na saliva dos carrapatos-estrela – aquele mesmo, transmissor da febre maculosa.

Veja a foto, cedida pelo Butantan, mostrando como é retirada a saliva dos carrapatos (Eca!)
Foto: Daniela Oliveira/Instituto Butantan

Pergunte a qualquer profissional ou aventureiro com a missão de andar pelo mato: tem coisa mais impertinente do que carrapato? Eles vão subindo pelo corpo sem pedir licença; instalam-se nas partes mais indevidas; cravam as mandíbulas na pele para sugar nosso sangue; causam coceiras de enlouquecer e, vez por outra, ainda transmitem doenças graves. Por essas e por outras, os carrapatos costumam estar entre as espécies que mesmo alguns conservacionistas gostariam de ver extintas, ao lado de borrachudos, mosquitos, moscas, baratas e companhia.

Acontece que até as pragas têm função na natureza. Muitos insetos e aracnídeos atormentadores estão na base da cadeia alimentar e, sem eles, não haveria equilíbrio. Mas o carrapato-estrela (Amblyomma cajennense) vai mais além, e começa a interessar em estudos médicos e farmacológicos. Em uma pesquisa da equipe do Instituto Butantan, coordenada por Ana Marisa Chudzinski Tavassi, foram isoladas substâncias anticoagulantes da saliva do bichinho. Como qualquer sugador de sangue, o carrapato precisa impedir a coagulação de modo a manter o fluxo de seu alimentar, portanto produz substâncias anticoagulantes. E algumas dessas substâncias do carrapato-estrela são novas para a Ciência.

Fonte:Portal do meio ambiente

Leia o texto original na íntegra em :http://www.portaldomeioambiente.org.br/pma/Ciencia-Tecnologia/e-carrapato-la-tem-serventia.html


Estudo abre caminho para tratamentos que evitem o alastramento do câncer

câncer/SPL

Ao se espalhar pelo corpo, a doença se torna mais agressiva e difícil de tratar





Cientistas britânicos dizem ter descoberto de que forma células cancerosas conseguem sair de tumores e se espalhar pelo corpo, um avanço que abre caminho para o desenvolvimento de drogas que impeçam o alastramento da doença.




Os pesquisadores, do Institute of Cancer Research, em Londres, Inglaterra, dizem ter identificado uma proteína conhecida como JAK que ajuda as células cancerosas a gerar força necessária para o alastramento.

Fonte :James Gallagher -BBC Brasil noticias

Leia texto original na íntegra em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110816_cancer_metastase_mv.shtml



Embrapa e CHESF capacitam produtores para a criação de abelhas

Fernanda Birolo
Embrapa e CHESF capacitam produtores para a criação de abelhas
Buscando melhorar a qualidade de vida das famílias que vivem no entorno da Barragem de Sobradinho, na Bahia, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), está investindo na capacitação de produtores para a criação de abelhas.

O curso de apicultura foi oferecido a 37 pequenos produtores do município de Remanso, na Bahia. Participaram da formação tanto aqueles que já exercem a atividade como outros interessados em ingressar neste novo ramo, além de alunos de curso Técnico em Agropecuária. A capacitação já havia sido ministrada em Sobradinho, Pilão Arcado, Casa Nova e Sento Sé, somando um total de 168 participantes.

Segundo o pesquisador da Embrapa Semiárido Rebert Coelho, que coordena o Projeto “Ações de desenvolvimento para produtores agropecuários e pescadores do território do entorno da Barragem de Sobradinho-BA”, o objetivo é capacitar e incentivar os produtores para explorar a criação de abelhas de maneira racional e adequada. Para aqueles que estão iniciando a atividade, serão oferecidos todos os meios necessários, como colmeias, macacões para apicultor e outros acessórios, além de vários equipamentos, a fim de que tenham a oportunidade de começar um negócio próprio.
Fonte : Ascom EMBRAPA