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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Planta medicinal pode ser mais eficaz contra a pressão alta do que remédio

Mangabeira tem substâncias que diminuem hipertensão.
Folha da árvore também contém princípios vasodilatadores.

Uma pesquisa conduzida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) indica que a árvore mangabeira, comum no estado, pode ser muito mais eficaz do que o remédio mais vendido contra a pressão alta.Nas lojas de produtos naturais, é procurada pelo nome do fruto, mangaba, e vendida sob a forma de pedaços do tronco. “É bom para controle de diabetes, colesterol e hipertensão”, afirma a vendedora de ervas Silvana Morais.


O que a sabedoria popular já dizia agora foi comprovado em pesquisa científica, e o resultado surpreendeu os farmacêuticos. No combate à hipertensão, a mangabeira tem substâncias que, na dose certa, podem ser mais potentes e mais eficientes do que remédios muito usados hoje.

Os pesquisadores fizeram um extrato da folha, dissolveram em água e serviram a camundongos hipertensos. As análises mostraram que o chá da mangabeira tem três princípios ativos que, juntos, são até dez vezes mais potentes do que o captopril, usado no tratamento da pressão alta.

O chá ainda tem uma qualidade extra: além de inibir a produção de substâncias que causam a hipertensão, ele também é vasodilatador. Nos animais, a pressão arterial baixou, e ficou controlada.

Chá

“O uso do medicamento se faz em doses muito mais baixas e muito mais efetivas do que o chá preparado rotineiramente”, explica Virgínia Soares Lemos, do departamento de farmacologia da UFMG.

O comerciante Daniel Gonçalves toma o chá de mangabeira há seis meses, e aprendeu a receita com um sertanejo baiano. “Realmente baixou minha pressão. Fiz um exame em janeiro que realmente comprovou essa eficácia da mangaba”, conta ele.

A especialista em plantas medicinais da UFMG, Maria das Graças Lins, alerta que não se deve trocar medicamentos por chá sem indicação médica. “O perigo é fazer o remédio de forma inadequada, extrair uma quantidade grande de princípio ativo, usar uma dose excessiva e fazer até mal ou não fazer o efeito adequado.”

Os testes em humanos devem começar ainda neste ano. A pesquisa também analisa os efeitos da raiz da planta olho-de-boi contra a pressão alta.

Fonte:G1>Ciência e Saúde Notícias

Saiba qual o tempo de degradação de alguns produtos:

Aço – mais de 100 anos
Alumínio – 200 a 500 anos
Chiclete – 5 anos
Cordas de nylon – 30 anos
Embalagens de leite – até 100 anos
Embalagens Pet – mais de 100 anos
Filtros de cigarros – 5 anos
Metais – cerca de 450 anos
Papel e papelão – cerca de 6 meses
Plásticos – até 450 anos
Sacos e sacolas plásticas – mais de 100 anos
Cerâmica, esponjas, isopor, louças, luvas de borracha, pneus e vidros - indeterminado

Casas construídas com plástico reciclado

Rio de Janeiro - O uso de garrafas PET em tapetes, bases de pufes, luminárias e sistemas de aquecimento solar já é conhecido. Pois no segmento de materiais de construção, o tal polietieleno tereftalato também vem ganhando destaque. Em Manaus, o engenheiro eletrônico Luiz Antônio Pereira Formariz começou a investir na resina, tradicionalmente usadas em embalagens de refrigerante e água mineral, para fazer telhas. Assim, fundou a empresa Telhas Leve. O custo do metro quadrado do produto é de R$ 39, duas vezes mais alto que o da telha convencional de barro, que gira em torno de R$ 19. Mas, de acordo com Formariz, devido à sua leveza, o gasto com a estrutura do telhado custa R$ 15, um quarto do preço da tradicional, que é de R$ 70 em média.

As telhas de PET podem ainda ser encontradas em diferentes cores, como azul, amarela e vermelha. A marrom-cerâmica reproduz fielmente o tom das peças de barro. E a durabilidade do produto pode ser até cinco vezes maior. Além disso, Formariz destaca a importância que o produto traz ao meio ambiente.

“Hoje em dia, devido a popularização do consumo de refrigerantes embalados em garrafas de PET, a telha plástica tornou-se também uma grave ameaça ao meio ambiente, pois, após o consumo do conteúdo dessas garrafas, elas se transformam em lixo, causando poluições que afetam drasticamente o meio ambiente. Com a reciclagem do PET, existe a possibilidade de controlar esse problema, pois o material poderá ser transformado em outros produtos de grande utilidade e necessidades básicas para as pessoas”, explica o engenheiro.

Telha feita de garrafa PET pela Telha Leve (Fotos: Divulgação)

Telha feita de garrafa PET pela Telha Leve (Fotos: Divulgação)

A coleta das garrafas PET é feita por cooperativas e associações de catadores de lixo. A reciclagem do material, segundo o engenheiro, além de poder contribuir para uma possível fonte de renda para famílias pobres ou desempregadas, reduz os de custos de fabricação dos produtos. Por ser um material que depende apenas de coleta, reciclagem, e dos devidos tratamentos de preparação, o plástico implica num preço um pouco menor do que se fosse comprado novo.

Cores diferentes de telhas de plástico reciclado

Cores diferentes de telhas de plástico reciclado

PLÁSTICO RECICLADO PODE SUBSTITUIR O COMPENSADO EM ESTRUTURA DE EDIFÍCIOS - O plástico reciclado também vem substituindo os compensados de madeira tradicionalmente utilizados na construção de edifícios como suporte para a confecção da laje plana (”tipo cogumelo”, feita de concreto e que não necessita de vigas).

A ideia é da Premag, do Ceará, que fabrica o chamado “plasterit” partir de garrafas PET recolhidas por cerca de mil catadores da região. Segundo o engenheiro Luiz Edmundo Pereira, sócio-diretor da empresa, o emprego do plasterit na estrutura dos prédios pode trazer uma economia de cerca de 15% no valor da estrutura do prédio, pois o compensado do material pode ser reutilizado várias vezes.

“Essa concepção estrutural, aliada ao uso das formas plásticas com material reciclado e de peças metálicas, reduz o gasto de madeira a praticamente zero, numa edificação. Além disso, o uso da plasterit na construção civil evita o desmatamento e ainda a queima de madeira, já que os compensados tradicionais têm pouca durabilidade e são, posteriormente, queimados”, afirma Pereira.

A Premag, que foi contemplada com o prêmio Top Imobiliário 2009 da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-Niterói), na categoria Sustentabilidade ambiental, já ergueu seis edificações com essa tecnologia no estado. E há mais cinco em construção: duas em Niterói, duas em Rio das Ostras e uma em Macaé. Entre elas, a do Hospital Icaraí, na Marquês do Paraná, e o prédio residencial La Brisa, na Praia de Piratininga.

Fonte: O Globo