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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Americanos testam método que facilita transplante de células-tronco para tratar leucemia

Médicos americanos testaram num pequeno grupo de pacientes com leucemia um transplante de cordão umbilical que, segundo eles, não trouxe risco de rejeição e foi suficiente para deter a evolução da doença. Se novos testes confirmarem os resultados obtidos agora, o método acabará com a necessidade de encontrar um doador compatível, atualmente a maior dificuldade para realizar um transplante de medula óssea.

Pessoas com leucemia e outras doenças do sangue muitas vezes têm como única esperança um transplante de medula óssea. É na medula que estão células-tronco capazes de produzir novas células do sangue saudáveis. Nesse tipo de procedimento, a medula óssea do paciente é destruída e ele recebe uma nova medula doada. O maior problema é encontrar um doador compatível para que a medula óssea transplantada não seja rejeitada pelo sistema imunológico do paciente.

Uma opção para a medula óssea doada é o uso de células-tronco extraídas de cordão $. As células de cordão não têm as características que levam à rejeição pelo sistema imunológico. E, por isso, seriam ideais. No entanto, o maior obstáculo nesse caso é que o número de células-tronco presentes no cordão é muito pequeno. E seria arriscado usar cordões diferentes.

O método usado por pesquisadores do Centro Fred Hutchinson de Pesquisa do Câncer, em Seattle, nos EUA, promete contornar esse obstáculo. Ele multiplica o número de células-tronco progenitoras de células do sangue presentes num cordão umbilical num número que torna possível o tratamento.

Num estudo publicado na edição desta semana da revista “Nature Medicine”, os cientistas disseram ter testado o transplante de células de cordão em dez pacientes com leucemia avançada, de 3 a 43 anos de idade. Sete dos dez pacientes ainda estão vivos e apresentam melhora.

Segundo os pesquisadores, as células de cordão “expandidas” em laboratório foram aceitas pelo organismo mais depressa do que no transplante de medula convencional.

Da Agência O Globo

Caatinga: Torres vão monitorar emissão de CO2 no Sertão Pernambucano




É na cidade de Araripina, numa das regiões onde há grande devastação da caatinga, e em Petrolina, numa das áreas mais preservadas do bioma, que serão instaladas as primeiras torres de monitoramento de emissão de gás carbônico no Nordeste. A previsão é de que os aparelhos estejam em funcionamento até o primeiro semestre de 2010. Os equipamentos vão permitir um monitoramento mais preciso para se conhecer o impacto do gás na região. As torres vão ser custeadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finepe), por meio de um projeto conjunto de dez instituições, entra as quais o Laboratório de Metereologia de Pernambuco (Lamepe) e a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas (Rede-Clima), coordenada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A torre de Araripina será importada. Já a de Petrolina, reformada. Isso porque já existia uma na cidade, que será preparada para fazer as mesmas avaliações da nova. Cada torre custa em média R$ 300 mil (equipamentos importados). O projeto todo está orçado em aproximadamente R$ 1,5 milhão. Atualmente, o único lugar do país onde existe um equipamento semelhante é na Amazônia.
Os dados obtidos com as torres de monitoramento em Araripina serão comparados com os resultados de Petrolina, onde a caatinga não é tão degradada. "Queremos também mostrar a importância da caatinga, que absorve gás carbônico, numa região que não é tão devastada, em relação a outra deteriorada", destacou o pesquisador do Inpe, Paulo Nobre, um dos coordenadores da Rede CLIMA.
A curiosidade sobre Araripina vem do aumento significativo da temperatura da cidade. As estações de avaliação do clima do Lamepe/Itep constataram que houve um aumento de quatro graus na média histórica do lugar. "Esse é um dado assustador, pois é uma elevação muito acima da média", ressaltou Paulo Nobre. As causas, os especialistas dizem que não sabem ainda.
"Vamos ter um diagnóstico preciso sobre a emissão de gás carbônico. Vai ser a primeira vez que teremos um parâmetro bem preciso sobre o bioma da caatinga", afirmou a coordenadora do Lamepe, Francis Lacerda. Os benefícios do monitoramento vão atingir não só Pernambuco. Com os dados obtidos através dessa avaliação será possível ainda saber os impactos da devastação em outros estados da região.
Outro benefício apontado pelo Lamepe é o fato de o estado virar referência nesse tipo de captação. "Pernambuco vai ocupar uma posição de vanguarda na área de mudança climática. O estado vai ficar na linha de frente e isso certamente nos trará muitos ganhos, a exemplo de investimentos nacionais e internacionais", ressaltou Francis Lacerda.
A compra das torres depende do impasse burocrático. A proposta já foi enviada pela coordenadoria do Lamepe para o departamento jurídico do órgão. Depois, será iniciado o processo de importação do aparelho, que dura em média três meses. "A nossa expectativa é que em março as torres cheguem por aqui", afirmou Francis Lacerda.

E não é sobre a caatinga??

Não, não é só sobre a caatinga, a caatinga é meu lugar, minha vida e raizes, aqui quero escrever tudo que sentir vontade, e postar as coisas que gosto ,sem medos e censuras.

Sexo virtual ou com letrinhas...

Como alguém já falou "qualquer maneira de amor vale a pena" , acho que é válido quando existe sintonia e tenho visto que fazer sexo com letrinhas tem aumentado muito,alguns ou muitos fazem e gostam, mas poucos assumem, claro que o sexo real é muito bom, mas tanto o sexo virtual como o sexo real, tem que ter um bom parceiro, sintonia, química etc.
É um tema a ser discutido muito ainda, para tentar compreender porque tantos preferem sexo virtual... e precisamos deixar de hipocrisia...
Feliz vidaaaaaa!!!
beijos

Semi-Árido pode virar semi-deserto até 2025

O Semi-Árido brasileiro poderá passar a ser um semi-deserto até 2025, caso não haja combate ao processo de desertificação que avança nos nove estados do Nordeste, em Minas Gerais e no Espírito Santo.

A informação foi repassada ontem, durante a oficina sobre a Conferência Científica para Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, realizada no Instituto Nacional do Semi-árido (INSA). Na Paraíba cerca de 70% do semi-árido já está enfrentando esse problema.

A previsão é que este impacto nos Estados atinja mais de 36 milhões de pessoas.

“Essas populações sofreriam bastante com uma série de problemas.

Além disso, as conseqüências para o país seriam enormes, com o aumento da pobreza, migração, a diminuição da produtiva, e outros fatores, caso essas regiões se transformem em áridas, sendo na verdade um semi-deserto”, disse o representante do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto de Lima. Ele ressaltou que essa previsão foi retirada do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas.

Na Paraíba, esse processo que é de moderado a severo, já atinge cerca de 70% das terras do Cariri, Seridó e Sertão da Paraíba. “A desertificação tem se intensificado com maior rigor em nosso Estado na região do Cariri, entre as cidades de Sumé, Cabaceiras, Serra Branca, Coxixola e São João do Cariri, onde está concentrada a maior parte desse processo, devido o uso intenso da terra e o desmatamento, o que tem causando o empobrecimento da população”, revelou o professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Marx Prestes Barbosa, informando ainda que nem mesmo a vegetação nativa está conseguindo se desenvolver“.
(Fonte: Giovannia Brito / Correio da Paraíba / PB)

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Ferreira Gullar

Uma parte de mim
E todo mundo:
Outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
multidão é:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
Pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
alomoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
permanente é:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
Linguagem.

Traduzir uma parte
na outra parte
_ Que é uma questão
de vida ou morte _
Será Arte?