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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Meio milhão de peixes repovoa o rio São Francisco

Brasília - Uma multidão formada por moradores e turistas prestigiou, no último domingo (7/2), o povoamento do rio São Francisco, realizado pela 5ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), com meio milhão de peixes juvenis de espécies nativas, durante a tradicional Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Piaçabuçu, município localizado na foz do “Velho Chico” em Alagoas. Em aproximadamente oito meses, os peixes já estarão prontos para pesca.

O peixamento ocorre todos os anos na Festa de Bom Jesus dos Navegantes a partir da parceria da Codevasf com a Prefeitura de Piaçabuçu. “Essa ação já é uma tradição nesta festa popular, que tem beneficiado especialmente o pescador que retira sua renda do Rio São Francisco. Nossa parceria com a Codevasf sempre foi forte e está cada vez mais trazendo resultados para os piaçabuçuenses”, afirmou o prefeito de Piaçabuçu, Dalmo Santana Júnior, durante o evento.

Para o superintendente regional da Codevasf em Alagoas, Antônio Nélson de Azevedo, o povoamento do rio São Francisco, além de beneficiar os pescadores artesanais, também traz resultados positivos para o conjunto da população. “Os peixamentos ampliam a vida no rio. A partir do momento em que diversificamos as espécies com diferentes graus de desenvolvimento, estamos agindo para buscar um melhor equilíbrio ambiental neste importante ecossistema. Além disso, a participação da população torna essas ações uma atividade de educação ambiental importantíssima, já que aproxima as pessoas do rio ”, explicou. Antônio Nélson ainda reforçou o trabalho em parceria da Codevasf com a Prefeitura de Piaçabuçu, a exemplo dos peixamentos realizados em açudes públicos e comunitários localizados na zona rural do município.

Dois estudantes do curso de Engenharia Agrônoma da Universidade Federal do Piauí (UFPI), que fazem estágio no Centro de Referência em Recursos Pesqueiros e Aquicultura do São Francisco (Ceraqua/SF), unidade da Codevasf em Porto Real do Colégio, responsável pela produção dos alevinos utilizados nos peixamentos, participaram das atividades em Piaçabuçu. Tony Ewerton, que cursa o oitavo período, estava bastante curioso para acompanhar o processo de inserção dos animais produzidos em cativeiro no ambiente natural. O mesmo sentimento era compartilhado pela estudante Laíla Andrade, que também cursa Engenharia Agrônoma na UFPI. “Nunca acompanhamos um peixamento. Aproveitamos a oportunidade do estágio na Codevasf em Alagoas para participar desta ação”, declarou Laíla Andrade.

Os peixes juvenis foram liberados em dois pontos situados às margens do rio São Francisco em Piaçabuçu. O primeiro povoamento ocorreu próximo ao ponto das balsas e o segundo foi realizado próximo à colônia de pescadores do município.


Fonte: Ascom/Codevasf- Gazzeta

Navios-tanque traficam água de rios da Amazônia

Estima-se que cada embarcação seja abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento na Europa e Oriente Médio.

Por Chico Araújo
Brasília – É assustador o tráfico de água doce no Brasil. A denúncia está na revista jurídica Consulex 310, de dezembro do ano passado, num texto sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o mercado internacional de água. A revista denuncia: “Navios-tanque estão retirando sorrateiramente água do Rio Amazonas”. Empresas internacionais até já criaram novas tecnologias para a captação da água. Uma delas, a Nordic Water Supply Co., empresa da Noruega, já firmou contrato de exportação de água com essa técnica para a Grécia, Oriente Médio, Madeira e Caribe.
Conforme a revista, a captação geralmente é feita no ponto que o rio deságua no Oceano Atlântico. Estima-se que cada embarcação seja abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento na Europa e Oriente Médio. Diz a revista ser grande o interesse pela água farta do Brasil, considerando que é mais barato tratar águas usurpadas (US$ 0,80 o metro cúbico) do que realizar a dessalinização das águas oceânicas (US$ 1,50).
Anos atrás, a Agência Amazônia também denunciou a prática nefasta. Até agora, ao que se sabe nada de concreto foi feito para coibir o crime batizado de hidropirataria. Para a revista Consulex, “essa prática ilegal não pode ser negligenciada pelas autoridades brasileiras, tendo em vista que são considerados bens da União os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio (CF, art. 20, III).
Outro dispositivo, a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, atribui à Agência Nacional de Águas (ANA), entre outros órgãos federais, a fiscalização dos recursos hídricos de domínio da União. A lei ainda prevê os mecanismos de outorga de utilização desse direito. Assinado pela advogada Ilma de Camargos Pereira Barcellos, o artigo ainda destaca que a água é um bem ambiental de uso comum da humanidade. “É recurso vital. Dela depende a vida no planeta. Por isso mesmo impõe-se salvaguardar os recursos hídricos do País de interesses econômicos ou políticos internacionais”, defende a autora.
Segundo Ilma Barcellos, o transporte internacional de água já é realizado através de grandes petroleiros. Eles saem de seu país de origem carregados de petróleo e retornam com água. Por exemplo, os navios-tanque partem do Alaska, Estados Unidos – primeira jurisdição a permitir a exportação de água – com destino à China e ao Oriente Médio ca rregando milhões de litros de água.
Nesse comércio, até uma nova tecnologia já foi introduzida no transporte transatlântico de água: as bolsas de água. A técnica já é utilizada no Reino Unido, Noruega ou Califórnia. O tamanho dessas bolsas excede ao de muitos navios juntos, destaca a revista Consulex. “Sua capacidade [a dos navios] é muito superior à dos superpetroleiros”. Ainda de acordo com a revista, as bolsas podem ser projetadas de acordo com necessidade e a quantidade de água e puxadas por embarcações rebocadoras convencionais.
Há seis anos, o jornalista Erick Von Farfan também denunciou o caso. Numa reportagem no site eco21 lembrava que, depois de sofrer com a biopirataria, com o roubo de minérios e madeiras nobres, agora a Amazônia está enfrentando o tráfico de água doce. A nova modalidade de saque aos recursos naturais foi identificada por Farfan de hidropirataria. Segundo ele, os cientistas e autoridades brasileiras foram informadas que navios petroleiros estão reabastecendo seus reservatórios no Rio Amazonas antes de sair das águas nacionais.
Farfan ouviu Ivo Brasil, Diretor de Outorga, Cobrança e Fiscalização da Agência Nacional de Águas. O dirigente disse saber desta ação ilegal. Contudo, ele aguarda uma denúncia oficial chegar à entidade para poder tomar as providências necessárias. “Só assim teremos condições legais para agir contra essa apropriação indevida”, afirmou.
O dirigente está preocupado com a situação. Precisa, porém, dos amparos legais para mobilizar tanto a Marinha como a Polícia Federal, que necessitam de comprovação do ato criminoso para promover uma operação na foz dos rios de toda a região amazônica próxima ao Oceano Atlântico. “Tenho ouvido comentários neste sentido, mas ainda nada foi formalizado”, observa.

Águas amazônicas

Segundo Farfan, o tráfico pode ter l igações diretas com empresas multinacionais, pesquisadores estrangeiros autônomos ou missões religiosas internacionais. Também lembra que até agora nem mesmo com o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) foi possível conter os contrabandos e a interferência externa dentro da região.
A hidropirataria também é conhecida dos pesquisadores da Petrobrás e de órgãos públicos estaduais do Amazonas. A informação deste novo crime chegou, de maneira não oficial, ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), órgão do governo local. “Uma mobilização até o local seria extremamente dispendiosa e necessitaríamos do auxílio tanto de outros órgãos como da comunidade para coibir essa prática”, reafirmou Ivo Brasil.
A captação é feita pelos petroleiros na foz do rio ou já dentro do curso de água doce. Somente o local do deságüe do Amazonas no Atlântico tem 320 km de extensão e fica dentro do território do Amapá. N este lugar, a profundidade média é em torno de 50 m, o que suportaria o trânsito de um grande navio cargueiro. O contrabando é facilitado pela ausência de fiscalização na área.
Essa água, apesar de conter uma gama residual imensa e a maior parte de origem mineral, pode ser facilmente tratada. Para empresas engarrafadoras, tanto da Europa como do Oriente Médio, trabalhar com essa água mesmo no estado bruto representaria uma grande economia. O custo por litro tratado seria muito inferior aos processos de dessalinizar águas subterrâneas ou oceânicas. Além de livrar-se do pagamento das altas taxas de utilização das águas de superfície existentes, principalmente, dos rios europeus. Abaixo, alguns trechos da reportagem de Erick Von Farfan:
O diretor de operações da empresa Águas do Amazonas, o engenheiro Paulo Edgard Fiamenghi, trata as águas do Rio Negro, que abastece Manaus, por processos convencionais. E reconhece que esse procedim ento seria de baixo custo para países com grandes dificuldades em obter água potável. “Levar água para se tratar no processo convencional é muito mais barato que o tratamento por osmose reversa”, comenta.
O avanço sobre as reservas hídricas do maior complexo ambiental do mundo, segundo os especialistas, pode ser o começo de um processo desastroso para a Amazônia. E isto surge num momento crítico, cujos esforços estão concentrados em reduzir a destruição da flora e da fauna, abrandando também a pressão internacional pela conservação dos ecossistemas locais.
Entretanto, no meio científico ninguém poderia supor que o manancial hídrico seria a próxima vítima da pirataria ambiental. Porém os pesquisadores brasileiros questionam o real interesse em se levar as águas amazônicas para outros continentes. O que suscita novamente o maior drama amazônico, o roubo de seus organismos vivos. “Podem estar levando água, peixes ou outras espécies e isto envolve diretamente a soberania dos países na região”, argumentou Martini.
A mesma linha de raciocínio é utilizada pelo professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal do Paraná, Ary Haro. Para ele, o simples roubo de água doce está longe de ser vantajoso no aspecto econômico. “Como ainda é desconhecido, só podemos formular teorias e uma delas pode estar ligada ao contrabando de peixes ou mesmo de microorganismos”, observou.
Essa suposição também é tida como algo possível para Fiamenghi, pois o volume levado na nova modalidade, denominada “hidropirataria” seria relativamente pequeno. Um navio petroleiro armazenaria o equivalente a meio dia de água utilizada pela cidade de Manaus, de 1,5 milhão de habitantes. “Desconheço esse caso, mas podemos estar diante de outros interesses além de se levar apenas água doce”, comentou.
Segundo o pesquisador do Inpe, a saturaç ão dos recursos hídricos utilizáveis vem numa progressão mundial e a Amazônia é considerada a grande reserva do Planeta para os próximos mil anos. Pelos seus cálculos, 12% da água doce de superfície se encontram no território amazônico. “Essa é uma estimativa extremamente conservadora, há os que defendem 26% como o número mais preciso”, explicou.
Em todo o Planeta, dois terços são ocupados por oceanos, mares e rios. Porém, somente 3% desse volume são de água doce. Um índice baixo, que se torna ainda menor se for excluído o percentual encontrado no estado sólido, como nas geleiras polares e nos cumes das grandes cordilheiras. Contando ainda com as águas subterrâneas. Atualmente, na superfície do Planeta, a água em estado líquido, representa menos de 1% deste total disponível.
A previsão é que num período entre 100 e 150 anos, as guerras sejam motivadas pela detenção dos recursos hídricos utilizáveis no consumo huma no e em suas diversas atividades, com a agricultura. Muito disto se daria pela quebra dos regimes de chuvas, causada pelo aquecimento global. Isto alteraria profundamente o cenário hidrológico mundial, trazendo estiagem mais longas, menores índices pluviométricos, além do degelo das reservas polares e das neves permanentes.
Sob esse aspecto, a Amazônia se transforma num local estratégico. Muito devido às suas características particulares, como o fato de ser a maior bacia existente na Terra e deter a mais complexa rede hidrográfica do planeta, com mais de mil afluentes. Diante deste quadro, a conclusão é óbvia: a sobrevivência da biodiversidade mundial passa pela preservação desta reserva.
Mas a importância deste reduto natural poderá ser, num futuro próximo, sinônimo de riscos à soberania dos territórios panamazônicos. O que significa dizer que o Brasil seria um alvo prioritário numa eventual tentativa de se internacionalizar ess es recursos, como já ocorre no caso das patentes de produtos derivados de espécies amazônicas. Pois 63,88% das águas que formam o rio se encontram dentro dos limites nacionais.
Esse potencial conflito é algo que projetos como o Sistema de Vigilância da Amazônia procuram minimizar. Outro aspecto a ser contornado é a falta de monitoramento da foz do rio. A cobertura de nuvens em toda Amazônia é intensa e os satélites de sensoriamento remoto não conseguem obter imagens do local. Já os satélites de captação de imagens via radar, que conseguiriam furar o bloqueio das nuvens e detectar os navios, estão operando mais ao norte.
As águas amazônicas representam 68% de todo volume hídrico existente no Brasil. E sua importância para o futuro da humanidade é fundamental. Entre 1970 e 1995 a quantidade de água disponível para cada habitante do mundo caiu 37% em todo mundo, e atualmente cerca de 1,4 bilhão de pessoas não têm acesso a água l impa. Segundo a Water World Vision, somente o Rio Amazonas e o Congo podem ser qualificados como limpos.
Fonte: EcoAgência.

Refrigerante é associado a risco de câncer de pâncreas em estudo

Tomar duas ou mais latas de refrigerante com açúcar por semana aumenta em 87% o risco de câncer no pâncreas, sugere estudo feito com mais 60 mil pessoas, em Cingapura, publicado na revista "Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention".

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Os pesquisadores acompanharam o grupo durante 14 anos. Nesse período, 140 voluntários desenvolveram câncer no pâncreas. O estudo não aponta, entretanto, a relação causal exata entre o consumo da bebida e o aparecimento do câncer.

De acordo com Mark Pereira, coordenador do estudo da Universidade de Minnesota, uma das hipóteses é que a quantidade de açúcar dessas bebidas aumente os níveis de insulina no sangue e poderia contribuir para o crescimento das células cancerosas no pâncreas.

Segundo o cirurgião oncológico Felipe José Coimbra, do Hospital A.C.Camargo, as causas mais conhecidas de câncer no pâncreas são o histórico familiar da doença, casos de pancreatite hereditária, tabagismo e diabetes. A obesidade parece ter influência, mas ainda não há nada comprovado.

"Por enquanto, não há nenhum alimento que comprovadamente cause câncer no pâncreas. O estudo poderá servir de orientação especialmente para pessoas em grupos de risco", diz.

Coimbra pondera, porém, que o estudo não é conclusivo e não dá para fazer especulações sobre qual o mecanismo de ação. "Não sabemos se a doença surgiu por causa do açúcar das bebidas, por causa de algum corante ou conservante específico. Mas é um primeiro passo."

O câncer de pâncreas é considerado um dos mais agressivos do sistema digestivo. O diagnóstico geralmente é tardio e a taxa de sobrevida de cinco anos para os pacientes é de 5%.
Fonte:Folha online

Vídeo desvenda como salta o sapo



Cientistas dos Estados Unidos usaram câmeras de alta velocidade para tentar descobrir o segredo dos longos saltos dos sapos.

Esse equipamento, capaz de registrar milhares de quadros por minuto, permitiu aos pesquisadores da Brown University, em Rhode Island, observar a capacidade de alongamento dos músculos dos sapos.

Assim, segundo eles, o animal combina a quantidade ideal de força com a energia mecânica necessária para o pulo.

Os sapos são considerados os melhores saltadores entre todos os animais vertebrados.

Algumas espécies chegam a uma distância 50 vezes maior que o tamanho de seu próprio corpo.
Fonte:BBC Brasil

Fumaça de cigarro impregnada pode ser cancerígena quando se junta à poluição

A nicotina do cigarro que fica impregnada nas roupas, tapetes ou no estofamento do carro pode gerar perigosas substâncias cancerígenas quando se juntam à poluição atmosférica, mostra um estudo conduzido por cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos EUA.

Segundo a pesquisa, publicada no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), a nicotina reage com o ácido nitroso – um poluente muito comum – e forma um componente cancerígeno conhecido como TSNA, uma das mais perigosas substâncias presentes na fumaça do cigarro.

A novidade para a saúde humana, segundo os cientistas, é que pessoas que não fumam podem ser prejudicadas pelo tabaco mesmo que fiquem longe da fumaça produzida pelo cigarro. Como a nicotina pode permanecer impregnada durante meses nos objetos, quem tiver contato com locais “defumados” pode se prejudicar.
Outra forma de se contaminar com o cancerígeno TSNA seria ingerir ou inalar o pó que circula em ambientes fechados ou ter contato com a pele ou roupa de pessoas que fumaram há pouco tempo. Nesse caso, um perigo grande para crianças que têm contato com adultos fumantes.

Segundo os autores da pesquisa, o próximo passo é saber quanto tempo o TSNA é persistente no ambiente, e se outras substâncias cancerígenas podem ser formadas a partir da fumaça impregnada.
Fonte:G1>Ciência e Saúde

Estudo vê aumento no risco de mãe mais velha ter filho autista

O risco de uma mulher de quarenta anos de ter um filho autista é 50% maior do que aquele registrado no caso de uma mulher entre 25 e 29 anos de idade, segundo uma recém-publicada pesquisa da Universidade da Califórnia.

Após analisar todos os nascimentos no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, durante a década de 90, o estudo determinou uma relação entre o aumento da idade da mãe e o risco de o bebê desenvolver autismo. Para cada cinco anos de aumento na idade da mãe, o risco de diagnóstico de autismo na criança sobe em 18%.

O estudo foi publicado na edição de fevereiro da Autism Research e busca quantificar como a idade do pai e da mãe - separadamente e de maneira conjunta - afeta as chances de uma criança desenvolver ou não autismo.

Segundo seus autores, a pesquisa desafia uma atual corrente teórica que identifica a idade do pai como um fator chave para o aumento do risco.

"O estudo mostra que enquanto a idade da mãe aumenta consistentemente o risco de autismo, a idade do pai só contribui para o aumento do risco quando o pai é mais velho e a mãe tem menos de 30 anos. Entre mães com mais de 30 anos, a idade do pai não parece influenciar o aumento do risco de autismo", afirmou Janie Shelton, principal autora do estudo.

Causas

De acordo com os pesquisadores, determinar a relação entre o aumento da idade dos pais e o aumento do risco de diagnóstico de autismo nos filhos é essencial para entender as causas biológicas da doença.

"Nós ainda precisamos entender o que faz com que pais mais velhos coloquem seus filhos mais expostos ao autismo e a outros cenários adversos para que então possamos começar a desenhar intervenções", disse Irva Hertz-Picciotto, autora senior do estudo.
Fonte:BBC Brasil