Total de visualizações de página

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Novo modelo de escola no Rio aposta em tecnologia e ensino individualizado

Novo modelo de escola no Rio aposta em tecnologia e ensino individualizado

"Alunos são divididos em grupos de seis, chamados de 'famílias', sem critério de série e idade"
RIO - A ausência de paredes entre as salas e o fim da divisão de alunos por idade e série já chamam atenção na escola municipal André Urani, encravada na Favela da Rocinha, Rio de Janeiro. Mas o maior potencial do novo modelo de escola que a prefeitura carioca iniciou neste ano está na tecnologia. E não só pela presença dos computadores em cada mesa, mas pelas ferramentas digitais de ensino que possibilitam que o aluno siga seu ritmo de aprendizagem e os professores acompanhem o que cada um está aprendendo.
Com 180 alunos, a André Urani é a unidade pioneira do Ginásio Experimental de Novas Tecnologias (Gente). O prédio recebeu decoração moderna, com paredes coloridas, pufes espalhados entre estantes de livros e móveis que podem ser arrumados de acordo com a atividade do dia. As carteiras, por exemplo, são encaixadas em grupos.

Tecnologia não basta

Computador, ‘tablet’, redes sociais e até ‘smartphone’ podem ser usados em sala de aula. Mas, além de dominar a técnica, pais e professores precisam saber usá-los pedagogicamente, diz psicólogo.

Tecnologia não basta
Criança utiliza ferramenta de desenho em computador. “Se a tecnologia servir para potencializar novas formas de pensamento, teremos dado um passo”, diz psicólogo. (foto: Anissa Thompson)
Desde que os computadores pessoais começaram a se popularizar, na década de 1990, há uma expectativa de que a educação passe por uma revolução digital. Não só não houve grandes mudanças, como há quem acredite que novas tecnologias, pelo contrário, dificultem o processo de aprendizado por parte dos estudantes.
Para o psicólogo Luis Fernando Vílchez Martin, da Universidade Complutense de Madrid, na Espanha, o problema é que as ferramentas não têm sido usadas de modo adequado do ponto de vista pedagógico. Doutor em filosofia, Martin é autor de vários livros sobre educação e esteve recentemente no Brasil para participar de um simpósio internacional de neurociências, realizado em Curitiba.
“As tecnologias podem ajudar, mas por si só não solucionam nada”, resume o psicólogo, que foi membro do Conselho de Administração do Centro Consultor da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). “É preciso saber usá-las pedagogicamente, e não só tecnicamente.”

Lei que cria Secretaria da Micro e Pequena Empresa é publicada


A presidente Dilma Rousseff publicou no "Diário Oficial da União" nesta segunda-feira (1º) a lei que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério, o 39º do governo.
A nova pasta, segundo prevê a lei, formulará políticas de apoio a microempresas e empresas de pequeno porte e de artesanato. Cuidará, por exemplo, de promover a qualificação, aumentar a competitividade e incentivar as exportações de bens e serviços.
"Art. 24-E. À Secretaria da Micro e Pequena Empresa compete assessorar direta e imediatamente o Presidente da República, especialmente: I - na formulação, coordenação e articulação de: a) políticas e diretrizes para o apoio à microempresa, empresa de pequeno porte e artesanato e de fortalecimento, ex-pansão e formalização de Micro e Pequenas Empresas;
b) programas de incentivo e promoção de arranjos produtivos locais relacionados às microempresas e empresas de pequeno porte e de promoção do desenvolvimento da produção;
c) programas e ações de qualificação e extensão empresarial voltadas à microempresa, empresa de pequeno porte e artesanato; e d) programas de promoção da competitividade e inovação voltados à microempresa e empresa de pequeno porte; II - na coordenação e supervisão dos Programas de Apoio às Empresas de Pequeno Porte custeados com recursos da União; III - na articulação e incentivo à participação da microempresa, empresa de pequeno porte e artesanato nas exportações brasileiras de bens e serviços e sua internacionalização", diz o texto.

Pai em idade avançada tem neto com maior risco de autismo, diz estudo


Chances sobem até 1,79 vez quando homem tem filha acima dos 50 anos.Cientistas viram dados de quase 6 mil suecos autistas e 31 mil saudáveis.

 Homens que são pais em idade avançada correm maior risco de ter netos com autismo, aponta um novo estudo feito em conjunto pelo Instituto de Psiquiatria do King’s College de Londres, no Reino Unido, pelo Instituto Karolinska, na Suécia, e pelo Instituto do Cérebro de Queensland, na Austrália.

Esta é a primeira vez que uma pesquisa mostra que a probabilidade de transmitir esse transtorno do desenvolvimento se acumula ao longo de gerações. Os resultados foram publicados  quinta-feira (21) na revista científica "Journal of the American Medical Association (Jama) Psychiatry".
Autismo (Foto: Stan Grossfeld/The Boston Globe/NYT)