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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sal e doenças autoimunes


Sal e doenças autoimunes
Pesquisa sugere que o sal pode aumentar as chances de uma pessoa com predisposição genética desenvolver uma doença autoimune. (foto: Sxc.hu/ aschaeffer)
É possível que um fator externo desencadeie um quadro autoimune em uma pessoa com predisposição genética. Três artigos defendem agora que um desses fatores seja uma substância muito presente – geralmente, em excesso – em nossa alimentação: o sal.
O sistema autoimune tem que atuar em uma fronteira tênue: se sua atividade estiver em baixa, vêm as doenças, pois os patógenos (micro-organismos vilões) ficam livres para agir; se estiver muito elevada, as células começam a atacar o próprio organismo, ou seja, passam a ver aquilo que deveriam defender como inimigo: doença autoimune.

Pelo fim das verrugas


Pelo fim das verrugas
Na medicina popular, o barbatimão é usado como cicatrizante, anti-inflamatório e em corrimentos vaginais. Desde os tempos do Brasil colônia, sabe-se que, por seu efeito adstringente, faz contrair o tecido do canal vaginal. (foto: Luiz Carlos Caetano)
Uma pomada produzida na Universidade Federal do Alagoas (Ufal) promete tornar eficaz e indolor o tratamento contra verrugas genitais causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV). Desenvolvido a partir de cascas do tronco de uma árvore conhecida como barbatimão, o medicamento causa regressão das verrugas e diminui a quantidade do vírus no organismo sem causar efeitos colaterais.
A ideia de usar o barbatimão para tratar as verrugas genitais surgiu da sabedoria popular. Segundo Luiz Carlos Caetano, farmacêutico e coautor da pesquisa, a planta é conhecida por fazer contrair o tecido do canal vaginal e, por isso, é chamada popularmente de casca da virgindade. “Achamos que essa característica do barbatimão poderia causar também a contração e regressão do tecido das verrugas”, explica.

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Pesquisadores esclarecem efeito protetor da gravidez contra o câncer de mama


Hormônios produzidos na gestação induzem o remodelamento da cromatina e a reprogramação dos genes nas células mamárias, indica estudo feito por cientistas do Brasil e dos Estados Unidos (Wikimedia)
Agência FAPESP – Estudos epidemiológicos indicam que mulheres sem filhos apresentam cerca de quatro vezes mais risco de desenvolver câncer de mama na menopausa do que aquelas que se tornaram mães ainda jovens.
Um artigo publicado recentemente no International Journal of Cancer por um grupo do Fox Chase Cancer Center, dos Estados Unidos, em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ajuda a entender melhor as transformações que ocorrem com as células mamárias durante a gravidez que as tornam menos suscetíveis ao surgimento de tumores.
A pesquisa foi feita com amostras de tecido mamário de mulheres saudáveis entre 50 e 69 anos que já estavam havia pelo menos um ano sem menstruar. As amostras foram divididas em dois grupos: 42 mulheres que nunca tiveram filhos e foram classificadas como nulíparas e 71 mulheres que tiveram um ou mais filhos e ficaram grávidas pela primeira vez aos 23 anos em média (com variação de 4,25 anos para mais ou para menos).
Fonte:Leia o texto original na íntegra em:http://agencia.fapesp.br/17174

Casca de banana pode descontaminar águas poluídas com pesticida


SÃO PAULO - Um estudo da USP identificou que a casca de banana pode ser utilizada no tratamento de água contaminada pelos pesticidas atrazina e ametrina. Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) fizeram testes com amostras coletadas nos rios Piracicaba e Capivari, no interior do estado de São Paulo, que comprovaram a absorção de 70% dos químicos pela casca. Embora ainda não comprovada a toxicidade desses pesticidas em seres humanos, a utilização de ametrina é proibida nos Estados Unidos por ter provocado mutação em espécies aquáticas.
"Já existiam outros estudos de uso da casca para absorção de metais, como urânio, cromo, então veio a ideia de utilizá-la para os pesticidas. A atrazina e a ametrina são muito utilizadas aqui na região [DE PIRACICABA] nas plantações de cana-de-açúcar e milho. Constatamos uma boa absorção também desses compostos orgânicos", explicou a pós-doutoranda Claudineia Silva, uma das pesquisadoras envolvidas com o trabalho.

Jovem recebe prótese de mão que pode ser programada por iPhone


Patrick Kane programa a prótese com seu iPhone (Foto: Jeff J Mitchell/Getty Images)Patrick Kane programa a prótese com seu iPhone (Foto: Jeff J Mitchell/Getty Images)
Um jovem inglês recebeu uma nova prótese de mão que pode ser configurada e ativada com um aplicativo de iPhone. A tecnologia permite que ele tenha maior controle sobre os objetos que pega e facilita a execução de tarefas cotidianas.
Patrick Kane sofreu de uma forma grave de meningite quando criança. Embora tenham conseguido tratar a doença, os médicos não conseguiram evitar todos os efeitos e tiveram que amputar parte da perna direita e os dedos da mão esquerda – na mão direita, foi preciso retirar também uma parte de cada dedo.