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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Produção de etanol de cana-de-açúcar pode afetar ecossistemas regionais

Foto: Andrew Allen in Unesp Ciência, fevereiro de 2010,                 pág. 42

Queimada em canavial na região de Araraquara, SP (Foto: Andrew Allen in 'Unesp Ciência', fevereiro de 2010, pág. 42)

Todo produto “sustentável” que se preze tem estampada na embalagem sua “pegada de carbono” – uma medida dos gases de efeito estufa emitidos durante sua produção. Quanto menor a pegada, menos o produto contribui para aumentar o aquecimento global e suas consequentes mudanças climáticas.

O etanol vem sendo visto com bons olhos justamente porque, ao contrário do petróleo, cuja queima lança no ar carbono que estava “fora de circulação” há centenas de milhões de anos, suas emissões são compensadas durante o crescimento das plantações de cana-de-açúcar, que absorvem CO2 no processo de fotossíntese. Isso praticamente zera o balanço de carbono.

Pegaria muito mal, porém, se fosse estampada na embalagem do etanol sua “pegada de nitrogênio”. Como quase todo tipo de agricultura intensiva, a cultura da cana-de-açúcar exige a aplicação de fertilizantes à base de compostos com nitrogênio, como o nitrato de amônio. Acontece que essa aplicação é extremamente ineficiente. Apenas 30% do nitrogênio dele é absorvido pela cana. O restante acaba se perdendo no solo, na água e no ar.


Chuva de fertilizante sobre rios, campos e florestas distantes até mais de 300 quilômetros dos canaviais é 12 vezes mais intensa do que a natural

O nitrogênio é essencial à vida, faz parte do DNA, RNA e das proteínas; daí ser um dos ingredientes essenciais dos fertilizantes. Mas quando ele fica à disposição em excesso, espécies de plantas e micro-organismos que o absorvem mais rápido podem se proliferar e tomar o lugar das outras, destruindo o equilíbrio do ecossistema e sua biodiversidade. Nos ambientes aquáticos, o efeito é imediato: uma explosão de crescimento de algas libera toxinas e consome quase todo o oxigênio na água.

Vários estudos feitos no Estado de São Paulo – local da maior produção de cana-de-açúcar do mundo – já observaram como as águas arrastam nitrogênio fertilizante dos canaviais até córregos, rios e represas, onde ele degrada o ambiente aquático e as matas ciliares. Mas ao avaliar a concentração nas represas, os cientistas perceberam que somente o transporte pela água não explica toda a quantidade de nitrogênio encontrada.

O químico ambiental Arnaldo Cardoso, do Instituto de Química da Unesp, câmpus de Araraquara, suspeita que esse nitrogênio em excesso venha da atmosfera, na forma de uma poeira microscópica de nitrato de amônio. É como se fosse uma “chuva seca” de fertilizantes que se forma no ar a partir de gases emitidos pela queima da folhagem da cana feita antes da colheita. “Mas esse é um conceito que ainda não cristalizou na cabeça dos biólogos”, afirma Cardoso.

reprodução /Reprodução

A queima da palha da cana espalha fertilizante pelo ar, que cai sobre florestas a centenas de quilômetros dos canaviais (crédito: Sandro Falsetti / 'Unesp Ciência' fevereiro de 2010, pág. 43)

Em uma série de projetos com apoio da Fapesp e do CNPq, Cardoso, Cristine Dias e Andrew Allen, todos do IQ, monitoram desde 2003 as substâncias químicas no ar dos arredores de Araraquara, que fica no centro da maior região produtora de cana de São Paulo. Uma das análises da equipe, publicada em janeiro no “Journal of the Brazilian Chemical Society”, concluiu que essa chuva de fertilizante sobre rios, campos e florestas distantes até mais de 300 quilômetros dos canaviais é 12 vezes mais intensa do que a que aconteceria naturalmente. É como se alguém salpicasse fertilizante pela região.


Queima de palha da cana de todo o Estado de SP emite na atmosfera por ano o equivalente a 2,5 vezes as emissões de nitrogênio da Grande Campinas ou 50% daquelas da Grande São Paulo

Os dados levantados pelos químicos da Unesp mostram que as concentrações da maioria das substâncias, principalmente aquelas com nitrogênio, fósforo e potássio, aumenta durante a queima da palha da cana, entre maio e novembro. As concentrações dos óxidos de nitrogênio, por exemplo, dobram no período, e os picos nas suas concentrações coincidem com a frequência das queimadas.

Foto: Hélvio Romero / AE 07/07/2006

Vista aérea de colheita de cana-de-açúcar na região de Araraquara, no interior de São Paulo (Foto: Hélvio Romero / AE 07/07/2006)

Em estudo publicado em 2008 na revista “Environmental Science & Technology”, a equipe calculou que a queima de palha da cana de todo o Estado de São Paulo emite na atmosfera 57 mil toneladas de nitrogênio por ano. Isso equivale às emissões de nitrogênio de uma metrópole – cerca de duas vezes e meia as emissões anuais da Grande Campinas ou metade daquelas da Grande São Paulo.

Nas cidades, a principal fonte de nitrogênio no ar é a queima de combustíveis. Os óxidos de nitrogênio gerados participam de reações químicas na atmosfera produzindo nitrato de amônio, ácido nítrico – que contribui com a chuva ácida –, e ozônio, que na baixa atmosfera faz mal à saúde animal e vegetal.

A imensa maioria do nitrogênio no ar (99%) está na forma do inofensivo gás nitrogênio. Bactérias que vivem no solo e na água transformam naturalmente esse gás em óxidos de nitrogênio, amônia e amônio, todos compostos que reagem com seres vivos, também conhecidos como nitrogênio ativo.

Ao mesmo tempo, outro tipo de bactéria, também no solo e na água, vive de fazer a transformação oposta, devolvendo gás nitrogênio para a atmosfera. Os dois comportamentos fechavam um ciclo que permaneceu em equilíbrio até o começo do século 20. Desde então os fertilizantes e os motores a combustão mais que dobraram a produção global anual de nitrogênio ativo.

É um dos três problemas ambientais mais graves do mundo, junto com a acelerada perda da biodiversidade e a alta concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Para chamar atenção do público, o químico ambiental James Galloway, da Universidade de Virgínia, EUA, coordenou a criação de uma calculadora de “pegada de nitrogênio”, nos moldes da pegada de carbono ( clique aqui para acessar a calculadora), por enquanto apenas para os EUA e a Holanda. “Planejamos adicionar outros países em 2010”, diz Galloway.

Fonte: G1>Ciência e Saúde -Notícias

Pesquisadores estudam salamandra gigante do Japão

Um grupo de pesquisadores e ambientalistas está pesquisando uma espécie de salamandra gigante, com 1,7 metro de comprimento. Além de seu tamanho, a salamandra Andrias japonicus, conhecida como hanzaki no Japão, chamou a atenção de ambientalistas internacionais e cientistas japoneses pelo seu status de fóssil vivo e pelo fato de não ser atingida por um fungo que está devastando muitas outras espécies de anfíbios no mundo todo.
BBC
Salamandra tem 1,7 metro de comprimento

Salamandra tem 1,7 metro de comprimento

"O esqueleto desta espécie é quase idêntico ao dos fósseis de 30 milhões de anos atrás", disse Takeyoshi Tochimoto, diretor do Instituto Hanzaki, perto da cidade de Hyogo (sudoeste do Japão). "Por isso é chamada de 'fóssil vivo'", acrescentou.

"É um 'dinossauro', isto é espantoso", afirmou Claude Gascon, chefe dos programas científicos da entidade ambientalista Conservation International e também um dos líderes do grupo especialista em anfíbios da União Internacional para a Conservação da Natureza. "Nós falamos de salamandras que geralmente cabem na palma da sua mão. Esta pode arrancar sua mão."
A salamandra examinada por Gascon está segura, presa em um tanque no centro de visitação da cidade de Maniwa, a 800 km de Tóquio.

Peixes e parentes
Além de ter 1,7 metro de comprimento, a salamandra gigante tem uma pele semelhante ao couro, uma cabeça grande e coberta de estruturas que provavelmente são sensíveis ao movimento e ajudariam a salamandra a capturar peixes.

A salamandra hanzaki tem dois parentes próximos: a salamandra gigante chinesa (A. davidianus), que tem tamanho e forma semelhantes à japonesa e pode se acasalar com elas; e uma bem menor, a Cryptobranchus alleganiensis, do sudeste dos Estados Unidos.

Geralmente as salamandras gigantes ocupam covas em margens de rio. A ocupação é feita em grupos com um macho dominante, várias fêmeas e alguns outros machos.
BBC
Salamandras gigantes ocupam covas em margens de rio

Salamandras gigantes ocupam covas em margens de rio

O macho dominante e as fêmeas liberam na água óvulos e espermatozoides e se movimentam incessantemente para misturar tudo. Os machos não dominantes talvez também liberem espermatozoides, mas o papel deles ainda não está claro.

Quando a água fica mais calma, todos deixam a cova, exceto o macho dominante, que fica para cuidar do ninho e dos filhotes.

Fora da época de reprodução, a vida da salamandra é bem tranquila, vivendo da forma mais discreta possível no rio e capturando tudo o que estiver ao seu alcance para se alimentar.

Criaturas como estas certamente já habitavam o planeta quando os dinossauros ainda existiam, e fósseis da família foram encontrados bem longe da restrita área onde são encontrados atualmente.

"Acredita-se que elas sejam espécies extremamente primitivas, em parte devido ao fato de serem as únicas salamandras com fertilização externa", afirmou Don Church, especialista em salamandras da Conservation International.
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Fonte:BBC Brasil

Banho de sol aumenta libido masculina, sugere estudo

Um estudo feito por pesquisadores na Áustria sugeriu que o banho de sol pode aumentar a libido masculina pois a vitamina D produzida eleva a concentração de testosterona no sangue.

Boa parte da vitamina D é sintetizada pela pele ao ser exposta à luz do sol e o restante é proveniente dos alimentos.

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O estudo, divulgado na revista Clinical Endocrinology, incluiu 2.299 homens e constatou que os homens tinham uma concentração menor tanto da vitamina quanto do hormônio durante o inverno e uma concentração mais alta no auge do verão.

A testosterona pode ter um impacto sobre a libido e os níveis de energia do homem.

Ela também tem funções essenciais tanto em homens quanto em mulheres, mantendo a força muscular e a densidade óssea.

Suplementos

Winfried Marz e seus colegas que participaram do estudo disseram que os cientistas deveriam agora verificar se suplementos de vitamina D têm o mesmo efeito sobre a testosterona.

Ad Brand, do Sunlight Research Forum, na Holanda --uma organização sem fins lucrativos criada para informar o público sobre as descobertas científicas sobre os efeitos do sol sobre a saúde disse: "Os homens que cuidam para que o seu organismo tenha um suprimento de vitamina D suficiente estão fazendo algo bom para os seus níveis de testosterona e sua libido, além de outras coisas."

Mas especialistas em câncer advertem que exposição excessiva ao sol é prejudicial à saúde.

Allan Pacey, especialista em andrologia da Universidade de Sheffield, disse: "Nós sabemos que, em termos médicos, nós podemos aumentar a libido e o bem-estar geral dos homens com baixa concentração de testosterona através de uma terapia de reposição hormonal."

"Mas isso é dentro de um conjunto determinado de circunstâncias clínicas em que a produção de testosterona é baixa."

"Se um homem saudável nota mudanças significativas durante o ano todo não é tão claro e eu recomendaria aos homens que tenham bom senso se usarem camas de bronzeamento nos meses de inverno por causa dos riscos associados ao uso excessivo."

Jessica Harris, da Pesquisa do Câncer do Reino Unido, também advertiu contra a exposição excessiva ao sol e lembrou: "As pessoas também podem aumentar sua concentração de vitamina D comendo mais alimentos como peixes oleosos, tais como salmão, truta ou cavala."

Fonte:Folha online BBC Brasil

Parkinson e coração

Por Alex Sander Alcântara

Agência FAPESP – As causas da doença de Parkinson ainda não são completamente conhecidas. Sabe-se que essa desordem degenerativa é caracterizada pela disfunção dos neurônios secretores de dopamina (mediador químico importante para a atividade normal do cérebro) e afeta regiões cerebrais responsáveis pelo controle muscular, provocando tremores, rigidez nos músculos e diminuição de mobilidade.

Novos estudos têm indicado também a associação da doença com problemas no coração, como se viu no 18th WFN World Congress on Parkinson’s Disease and Related Disorders, realizado em Miami, nos Estados Unidos, em dezembro último.

De acordo com as pesquisas, sintomas cardíacos podem anteceder os sintomas motores causados pela doença de Parkinson, e pode haver uma independência entre os sintomas cardíacos e os motores da doença em pacientes humanos.

Segundo o estereologista Antonio Augusto Coppi, responsável pelo Laboratório de Estereologia Estocástica e Anatomia Química (LSSCA) do Departamento de Cirurgia da Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP), que apresentou no congresso de Miami um trabalho relacionando os efeitos da doença no coração, os estudos recentes ressaltam novas formas de manifestação clínica da doença de Parkinson.

“Antes, quando se falava em Parkinson, havia uma clara referência ao indivíduo com dificuldade de tirar a carteira do bolso em um supermercado ou que não conseguia atravessar a rua. Ou seja, eram apenas sintomas motores. Hoje, já se sabe que o paciente pode também apresentar sintomas generalizados, como os cardíacos. Mas se esses sintomas antecedem os motores, sucedem ou se eles ocorrem simultaneamente, ainda é uma incógnita”, disse Coppi à Agência FAPESP .

O docente coordena a pesquisa intitulada “Caracterização comportamental, funcional e morfológica das cardioneuromiopatias tóxicas (MPTP) e geneticamente induzidas em camundongos com alta expressão de alfa-sinucleina humana”, apoiada pela FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, na qual se busca adequar modelos (químico e genético) eficazes para estudar a doença de Parkinson.

A equipe de Coppi induziu a doença de Parkinson nos animais por meio do uso do 1-metil-1-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropirimidina (MPTP), de modo a analisar seus efeitos no miocárdio, na inervação do coração e nos neurônios do sistema nervoso central.

Segundo o pesquisador, a manifestação clínica do Parkinson tem mudado muito. “A pesquisa procura entender de que forma a doença afeta o coração. Investigamos se a droga MPTP causa alteração no coração e, simultaneamente, no encéfalo. O objetivo é ver se o MPTP pode ser um bom modelo para se quantificar os efeitos da doença de Parkinson no coração”, explicou.

Nos resultados preliminares, o grupo de camundongos que recebeu a droga apresentou, à análise morfológica estereológica estocástica tridimensional, uma atrofia do ventrículo esquerdo do coração e “uma tendência ao aumento do número de núcleos de fibras cardíacas (cardiomiócitos) desse mesmo ventrículo, o que é sugestivo de uma proliferação compensatória dessas fibras”, disse Coppi.

Além disso, os animais apresentaram taquicardia (sem aumento da pressão arterial) e diminuição global da inervação cardíaca, incluindo distúrbios da inervação simpática. Os dados foram corroborados pelo decréscimo nas concentrações de neurotransmissores (catecolaminas) no coração –dopamina e noradrenalina.

“Quando o coração apresenta redução no seu suprimento nervoso, tem também menos capacidade de se contrair e atuar como bomba propulsora na distribuição do sangue para o resto do corpo”, explicou.

O caráter inovador do projeto reside no fato de se usar estereologia estocástica tridimensional para quantificar “associadamente” o músculo cardíaco, a inervação cardíaca e os neurônios do sistema nervoso central e ver como isso pode estar conjuntamente afetado pela doença de Parkinson.

“Se a droga causar lesões no cérebro e, simultaneamente, no coração, é um bom indício de que o MPTP possa ser um bom modelo químico para se estudar a forma cardíaca do Parkinson. Embora a droga já fosse utilizada na literatura para induzir a doença de Parkinson em camundongos e em primatas, os estudos sempre enfocaram o cérebro, mas sem abordar o aspecto morfoquantitativo do coração”, destacou Coppi.

O modelo desenvolvido é análogo ao que desenvolve em outra pesquisa relacionando a doença de Huntington (desordem neurodegenerativa hereditária que afeta principalmente o sistema nervoso central) e efeitos no coração, também apoiada pela FAPESP.

Caráter sistêmico

A grande mudança de paradigma nas novas pesquisas, de acordo com Coppi, é que a doença de Parkinson pode se iniciar pelo sistema nervoso periférico. “E, a partir daí, pode afetar os órgãos que são inervados por esse sistema periférico e sem qualquer relação com os neurônios do cérebro”, disse.

“Até então se achava que a doença de Parkinson começava no sistema nervoso central e, depois, poderia evoluir para um quadro periférico, afetando outros órgãos. Agora, novas hipóteses são formuladas de que pode ocorrer algo periférico primeiro, ou seja, algo não cerebral, e depois evoluir para o cérebro”, reforçou.

Sobre os sintomas motores da doença, o professor da FMVZ-USP, destaca que o estudo comportamental está sendo conduzido com resultados muito interessantes. “Os animais induzidos com MPTP apresentam diminuição acentuada da locomoção (mobilidade) quando comparados aos animais sadios”, disse.

A próxima etapa do estudo será comparar o modelo químico (MPTP) com o modelo genético. Animais geneticamente modificados que já possuem o gene para a doença de Parkinson estão sendo importados. “Queremos ver se no animal transgênico ocorrerão alterações similares às observadas no modelo químico. Esperamos encontrar resultados robustos que nos ajudem a entender a evolução do Parkinson em pacientes humanos”, disse.

Coppi enfatiza o caráter interdisciplinar do estudo, que contempla análise morfológica, comportamental, funcional e bioquímica, ao destacar a participação na pesquisa de docentes colaboradores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP: Maria Dagli e Frederico da Costa Pinto; da Universidade Federal de São Paulo: Monica Andersen e Dulce Casarini; e da Escola de Educação Física e Esporte da USP: Patrícia Brum.

Mais detalhes sobre a pesquisa podem ser obtidos com o professor Coppi por e-mail (guto@usp.br, skype (antonio.augusto.stereo), telefone (11) 3091 - 1214 ou visitando o site do LSSCA (www2.fmvz.usp.br/lssca).
Fonte: Agência FAPESP