Publicado no Jornal do Commercio, em 4 de abril de 2013.
Conhecida como vacina-do-sapo, terapia indígena que usa veneno de espécie amazônica na prevenção e até cura de doenças foi condenada ontem pelo Instituto Butantan, de São Paulo. A entidade, uma das mais respeitadas do País na área de pesquisa de venenos, divulgou nota alertando sobre os riscos da técnica.
O instituto alega que o uso do produto ainda não tem comprovação científica. A secreção que a perereca kambô libera é um veneno com centenas de componentes. Há várias contraindicações que seriam as substâncias da glândula do veneno do animal e que podem causar vômitos, diarreia, taquicardia, sudorese e alterações de pressão, entre outros sintomas, diz a nota do Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
No comunicado, o especialista Carlos Jared, diretor do Laboratório de Biologia Celular do Butantan, informa que as reações do veneno do anfíbio são variáveis e enquanto não existirem estudos comprobatórios sobre a sua eficácia, é necessário ter cautela. "A tendência da pesquisa científica atual é passar esse veneno por um processo de separação bioquímica, a fim de identificar somente a parte farmacologicamente ativa, que poderia servir como terapêutica alternativa. É um trabalho difícil, que demanda muito tempo e esforço", esclarece.
O instituto alega que o uso do produto ainda não tem comprovação científica. A secreção que a perereca kambô libera é um veneno com centenas de componentes. Há várias contraindicações que seriam as substâncias da glândula do veneno do animal e que podem causar vômitos, diarreia, taquicardia, sudorese e alterações de pressão, entre outros sintomas, diz a nota do Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
No comunicado, o especialista Carlos Jared, diretor do Laboratório de Biologia Celular do Butantan, informa que as reações do veneno do anfíbio são variáveis e enquanto não existirem estudos comprobatórios sobre a sua eficácia, é necessário ter cautela. "A tendência da pesquisa científica atual é passar esse veneno por um processo de separação bioquímica, a fim de identificar somente a parte farmacologicamente ativa, que poderia servir como terapêutica alternativa. É um trabalho difícil, que demanda muito tempo e esforço", esclarece.
Fonte: Leia o texto original na íntegra em:http://jc3.uol.com.br/blogs/blogcma/canais/noticias/2013/05/04/condenada_vacinadosapo_150725.php