A informação foi repassada ontem, durante a oficina sobre a Conferência Científica para Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, realizada no Instituto Nacional do Semi-árido (INSA). Na Paraíba cerca de 70% do semi-árido já está enfrentando esse problema.
A previsão é que este impacto nos Estados atinja mais de 36 milhões de pessoas.
“Essas populações sofreriam bastante com uma série de problemas.
Além disso, as conseqüências para o país seriam enormes, com o aumento da pobreza, migração, a diminuição da produtiva, e outros fatores, caso essas regiões se transformem em áridas, sendo na verdade um semi-deserto”, disse o representante do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto de Lima. Ele ressaltou que essa previsão foi retirada do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas.
Na Paraíba, esse processo que é de moderado a severo, já atinge cerca de 70% das terras do Cariri, Seridó e Sertão da Paraíba. “A desertificação tem se intensificado com maior rigor em nosso Estado na região do Cariri, entre as cidades de Sumé, Cabaceiras, Serra Branca, Coxixola e São João do Cariri, onde está concentrada a maior parte desse processo, devido o uso intenso da terra e o desmatamento, o que tem causando o empobrecimento da população”, revelou o professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Marx Prestes Barbosa, informando ainda que nem mesmo a vegetação nativa está conseguindo se desenvolver“.
(Fonte: Giovannia Brito / Correio da Paraíba / PB)
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