Total de visualizações de página

domingo, 31 de março de 2013

Flora desconhecida


Sistema de buscas 'on-line' permite saber quais são as espécies de plantas raras nativas de cada região do país.
Flora desconhecida
‘Calliandra hygrophila’, fotografada na Chapada Diamantina (BA). A espécie é uma das raridades mapeadas pelo projeto ‘Plantas raras do Brasil’, que resultou em livro homônimo e em site útil para consulta. (foto: Domingos Cardoso)
Objetivo audacioso: “revelar o desconhecido mundo das plantas raras no Brasil”. Foi uma empreitada difícil, mas o resultado valeu a pena.
Após incontáveis expedições e exaustivos levantamentos florísticos por todo o país, pesquisadores da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA), em parceria com aConservação Internacional, concluíram o projeto ‘Plantas raras do Brasil’, que resultou na publicação de um livro e no lançamento de um site, que vêm servindo como valioso material de consulta para especialistas e entusiastas.
Vale a pergunta: você sabe quais são as espécies vegetais raras que ocorrem em sua região? Assumindo que você não seja um botânico, a resposta provável é ‘não’. Pois bem, se estiver curioso, não custa dar uma passadinha nesse inusitado sistema de buscas on-line.

Camarão sertanejo


Camarão sertanejo
Um rostro longo com cinco espinhos na região frontal do camarão pré-histórico é a principal característica que o diferencia de espécies já conhecidas. (foto: Saraiva et al, Zootaxa 3620 (2) 293-300).
O fóssil de uma espécie inédita de camarão encontrado em pleno sertão nordestino chamou atenção da mídia no início deste ano. A descoberta parece mesmo inusitada, mas o crustáceo, que data de 110 milhões de anos atrás, viveu na época em que a hoje seca região era banhada pelo mar. Este e outros detalhes sobre a nova espécieacabam de ser publicados na revista Zootaxa.
A descrição do crustáceo pré-histórico mostra que esse camarão passaria despercebido se nadasse entre as espécies atuais. “Ele é muito parecido com o camarão que conhecemos e as diferenças entre eles são sutis”, diz William Santana, coautor do estudo e zoólogo da Universidade Sagrado Coração, em Bauru (SP).
Fonte:Leia o texto original na íntegra em :http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/03/camarao-sertanejo

Pesticida orgânico

Biocientistas confirmam potencial de extratos de plantas como saboeiro e lichia para combater fungos que atacam frutos. O produto, mais barato que os agrotóxicos tradicionais, foi testado com sucesso no mamão, cujo cultivo é importante para pequenos e médios agricultores.

Pesticida orgânico
O saboeiro (esq.) e a lichia (dir.) são espécies da família das sapindáceas usadas na produção do extrato vegetal capaz de combater fungos nas lavouras. (fotos: Wikimedia Commons/ Forest & Kim Starr e B.navez – CC BY-SA 3.0)
As pragas são as principais causas de perda de produção na agricultura familiar. Para tentar reduzir os gastos desses agricultores com pesticidas e os prejuízos que esses compostos causam ao meio ambiente e à saúde humana, pesquisadores da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) estão desenvolvendo um defensivo agrícola à base de extratos de plantas como o saboeiro e a lichia. Testes realizados com mamão em laboratório mostram a eficácia do material no combate a uma doença causada por fungos.

Homem salva árvores com 'calçada ecológica' em bairro de Piracicaba


Para preservar raízes, restaurador de Piracicaba fez calçada ecológica (Foto: Thomaz Fernandes/G1)Para preservar raízes, restaurador de Piracicaba fez calçada ecológica (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
O restaurador de móveis Nestor Carlos dos Santos Filho, de 57 anos, desenvolveu uma "calçada ecológica" de 55 metros em frente da própria casa. A obra, executada por ele mesmo, serviu para evitar o corte das raízes de sete árvores que ficam no trajeto. As tipuanas têm entre 15 e 20 metros de altura e estão no local desde a década de 1960.
Santos Filho recebeu, em janeiro, uma notificação da Prefeitura para concretar a calçada, que antes era de pedregulhos. Caso não colocasse concreto, ele seria multado. "A Prefeitura disse que a legislação municipal não permitia uma calçada como a minha. Me orientaram até sobre como retirar as raízes", disse. Ele criou uma forma de usar o concreto e ainda salvar as árvores.

Juiz defende direito de lagartixa zanzar por parede


FLORIANÓPOLIS - As lagartixas, ao menos as catarinenses, têm todo o direito de zanzar pelas paredes, caçar mosquitos e completar sua dieta com outros insetos. A opinião não é de um biólogo ou presidente de ONG que defende animais, mas de um juiz.
Alexandre Morais da Rosa, da 1ª Turma de Recursos da Capital, analisou a disputa entre o dono de um ar-condicionado pifado por uma lagartixa intrusa e uma importadora.
Na decisão a favor do consumidor, ele escreveu que toda lagartixa tem o direito de circular pelas paredes externas das casas à cata de mosquitos e outros pequenos insetos que constituem sua dieta alimentar. Rosa negou o recurso da empresa e a condenou a pagar R$ 664 ao morador de Florianópolis.

sábado, 30 de março de 2013

Cacto tem lagarto como polinizador e também dispersor de sementes


Publicado no Jornal do Commercio, em 17 de março de 2013.

Uma única espécie de animal da caatinga é dispersora de sementes e polinizadora ao mesmo tempo, num caso raríssimo conhecido pela ciência como duplo mutualismo. A planta beneficiada é um tipo de coroa-de-frade que, assim como o o lagarto em questão, é endêmico desse bioma, ou seja, não ocorre em nenhuma outra área natural do País nem do mundo.

Mutualismos duplos, explicam os autores da descoberta, costumam ser relatados apenas em ilhas, habitats pobres em diversidade animal. "Em ambientes insulares, as plantas podem usar mais os poucos animais disponíveis e, consequentemente, evoluir para duplo mutualismo", explica a botânica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Isabel Cristina Machado. Segundo ela, em área continental, é o primeiro registro no mundo desse tipo de fenômeno biológico.

Relógio biológico faz galo cantar ao amanhecer, revela estudo


WASHINGTON - Cientistas japoneses determinaram em um estudo que os galos cantam ao amanhecer porque seu relógio biológico reconhece as horas, embora não tenham descartado que a luz natural também seja uma influência.
O estudo, realizado por Tsuyoshi Shimmura e Takashi Yoshimura, da Universidade de Nagoia, publicado  na revista americana Current Biology, assegura que o canto do galo ao amanhecer "é controlado pelo ritmo circadiano", ou seja, o relógio biológico.