Total de visualizações de página

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Tecnologia não basta

Computador, ‘tablet’, redes sociais e até ‘smartphone’ podem ser usados em sala de aula. Mas, além de dominar a técnica, pais e professores precisam saber usá-los pedagogicamente, diz psicólogo.

Tecnologia não basta
Criança utiliza ferramenta de desenho em computador. “Se a tecnologia servir para potencializar novas formas de pensamento, teremos dado um passo”, diz psicólogo. (foto: Anissa Thompson)
Desde que os computadores pessoais começaram a se popularizar, na década de 1990, há uma expectativa de que a educação passe por uma revolução digital. Não só não houve grandes mudanças, como há quem acredite que novas tecnologias, pelo contrário, dificultem o processo de aprendizado por parte dos estudantes.
Para o psicólogo Luis Fernando Vílchez Martin, da Universidade Complutense de Madrid, na Espanha, o problema é que as ferramentas não têm sido usadas de modo adequado do ponto de vista pedagógico. Doutor em filosofia, Martin é autor de vários livros sobre educação e esteve recentemente no Brasil para participar de um simpósio internacional de neurociências, realizado em Curitiba.
“As tecnologias podem ajudar, mas por si só não solucionam nada”, resume o psicólogo, que foi membro do Conselho de Administração do Centro Consultor da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). “É preciso saber usá-las pedagogicamente, e não só tecnicamente.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário