Criança utiliza ferramenta de desenho em computador. “Se a tecnologia servir para potencializar novas formas de pensamento, teremos dado um passo”, diz psicólogo. (foto: Anissa Thompson)
Desde que os computadores pessoais começaram a se popularizar, na década de 1990, há uma expectativa de que a educação passe por uma revolução digital. Não só não houve grandes mudanças, como há quem acredite que novas tecnologias, pelo contrário, dificultem o processo de aprendizado por parte dos estudantes.
Para o psicólogo Luis Fernando Vílchez Martin, da Universidade Complutense de Madrid, na Espanha, o problema é que as ferramentas não têm sido usadas de modo adequado do ponto de vista pedagógico. Doutor em filosofia, Martin é autor de vários livros sobre educação e esteve recentemente no Brasil para participar de um simpósio internacional de neurociências, realizado em Curitiba.
“As tecnologias podem ajudar, mas por si só não solucionam nada”, resume o psicólogo, que foi membro do Conselho de Administração do Centro Consultor da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). “É preciso saber usá-las pedagogicamente, e não só tecnicamente.”
Fonte:Leia texto original na íntegra em:http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2013/02/tecnologia-nao-basta/view
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