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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Dia de Campo promovido pela Embrapa e 3ª SR Codevasf apresentará novas variedades de mandioca para produção no Semiárido


Com o objetivo de introduzir novas variedades de mandioca para consumo humano e  animal, além do processamento em comunidades do sertão nordestino, a Embrapa Semiárido, em parceria com a 3ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (3ª SR Codevasf), vêm buscando identificar aquelas que melhor se adaptam às condições da região. Os resultados disso, na prática, serão apresentados nesta sexta-feira (17), em um Dia de Campo que acontecerá no Núcleo 4 do perímetro de irrigação Senador Nilo Coelho, no lote do produtor rural Mariano Inácio.  
As pesquisas, iniciadas em 2007, contam com apoio financeiro do Banco do Nordeste e apontam opções mais promissoras para áreas irrigadas do Vale do São Francisco.
De acordo com a pesquisadora da Embrapa Semiárido, Alineaurea Florentino Silva, responsável pelos trabalhos, a avaliação de diversos aspectos agronômicos e culinários das plantas resultaram no destaque das variedades Dona Diva e V3, que apresentaram maior produtividade (acima de 30 toneladas por hectare de raízes comerciais), melhor qualidade de raízes (diâmetro acima de 45mm e comprimento acima de 55cm), precocidade, menor susceptibilidade a pragas e doenças e maior conservação pós-colheita na maioria dos testes realizados nas comunidades.
Pesquisa 
Os experimentos com mandioca de mesa produzidas com sistema de irrigação estão sendo realizados em mais de nove locais, incluindo os perímetros irrigados Nilo Coelho (Núcleos 3, 4, 5, 6, 9, 11 e área Maria Tereza), Bebedouro, Brígida, além da Ilha Massangano e vazantes de algumas áreas dependentes de chuva no interior de Petrolina. Em todas elas foram implantadas seis variedades – Dona Diva, Mineiro, Guela de Jacu, V3, Gema de Ovo e Recife -, esta última já cultivada e bem aceita pelas comunidades, sendo considerada, na pesquisa, como uma testemunha local para comparação com as demais.
No projeto, estão sendo realizados ainda experimentos com novas variedades para as áreas dependentes de chuva. Neste caso, são avaliadas características como percentagem de matéria seca nas raízes, qualidade de farinha e teores de proteína na parte aérea – resultados que contribuirão na escolha das variedades mais apropriadas para os usos que são dados à mandioca nas áreas dependentes de chuva, como preparo de farinha torrada e raspa para animais.(Da Assessoria/Embrapa)

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