Entre 20 e 22 de junho ocorre na cidade do Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como Rio+20. A quatro meses do evento, as expectativas em relação aos avanços na questão do desenvolvimento sustentável se misturam. De acordo com o sociólogo e cientista político Sérgio Abranches, há um sentimento misto de otimismo e desesperança, pois apesar do Brasil ter forte influência nas decisões por estar hospedando o encontro, a postura do governo brasileiro coloca a Rio+20 como uma conferência sobre desenvolvimento - em todas as suas dimensões -, mas não como um encontro ambiental.
Segundo Abranches, o raciocínio do governo está "equivocado". A essência da conferência é ambiental, e foi porque o Brasil estava consciente deste foco que, em 1992, a Eco-92 resultou em documentos importantes, como as convenções da Biodiversidade, Desertificação e das Mudanças climáticas, a Declaração sobre Ambiente e Desenvolvimento e a Agenda 21 (base para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente).
Fonte : Eloisa Loose /Terra
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