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quinta-feira, 18 de março de 2010

Vítima do carbono

Vítima do carbono

O alecrim-do-campo é usado no tratamento da esquistossomose e em restaurações ambientais e sua resina é essencial para a produção da própolis verde (substância empregada no combate a microrganismos). Foto: Wikimedia Commons.

As consequências do aumento das emissões de carbono na atmosfera podem ir muito além do aquecimento global e atingir até o desenvolvimento das plantas. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostra que altas concentrações de gás carbônico (CO2) no ar provocam alterações negativas no alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia) – planta nativa do Brasil também conhecida como vassourinha.

Os cientistas buscam investigar os efeitos das mudanças na atmosfera sobre a biodiversidade. Para isso, decidiram verificar inicialmente se o alecrim-do-campo sofre alterações fisiológicas, químicas e ecológicas quando exposto a altas concentrações de CO2.

Fonte: Camilla Muniz -Ciência Hoje On-line

Leia o texto original na íntegra em http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/03/vitima-do-carbono


Impressões bacterianas

Cada indivíduo possui em suas mãos um conjunto único de bactérias, que pode ficar por até duas semanas nas superfícies tocadas por ele. Um estudo indica que esses microrganismos podem ajudar peritos forenses na identificação de suspeitos de crimes.


Impressões bacterianas

Bactérias do gênero Staphylococcus, como a Staphylococcus aureus (foto), estão entre os microrganismos encontradas na pele humana pelos pesquisadores da Universidade do Colorado (foto: Eric Erbe e Christopher Pooley/USDA).

Camilla Muniz
Ciência Hoje On-line

Leia o texto original na íntegra em:http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/03/impressoes-bacterianas


domingo, 7 de março de 2010

Exposição a pesticida muda sexo de rãs, diz estudo

Foto: Centro de Pesquisas Geolíogicas dos EUA
Centro de Pesquisas Geolíogicas dos EUA
Foto genérica de rã da espécie Xenopus laevis. (Foto: Centro de Pesquisas Geolíogicas dos EUA)

Um estudo publicado nesta semana verificou que a exposição a um pesticida comum pode levar rãs do sexo masculino a mudarem de sexo, tornando-as capaz de se relacionar com outros machos e a botar ovos viáveis.


O estudo, publicado pela revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences", se concentrou sobre o herbicida atrazina, amplamente usado em plantações de milho e cana-de-açúcar há várias décadas.


Segundo os pesquisadores, da Universidade da Califórnia, as rãs macho expostas ao pesticida sofreram com redução de testosterona, diminuição do tamanho das glândulas reprodutoras, desenvolvimento feminizado da laringe, supressão do comportamento de reprodução, redução da produção de espermatozoides e queda na fertilidade.

Leia o texto original na íntegra em http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1511603-5603,00-EXPOSICAO+A+PESTICIDA+MUDA+SEXO+DE+RAS+DIZ+ESTUDO.html

Nova serpente litorânea

Nova serpente litorânea

A nova espécie de serpente encontrada na baixada litorânea do Rio de Janeiro apresenta coloração palha ou marrom claro e atinge cerca de 30 centímetros de comprimento na fase adulta (foto: Sávio Freire Bruno).

Uma nova espécie de serpente endêmica da mata atlântica foi descoberta em um remanescente de restinga, ambiente característico de áreas litorâneas, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. O animal recebeu o nome provisório de Tantilla sp. Embora recém-descoberta, a serpente já é considerada ameaçada de extinção por causa da destruição de seu hábitat.

Camilla Muniz
Ciência Hoje On-line

Leia o texto original na íntegra em http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/03/nova-serpente-litoranea

quinta-feira, 4 de março de 2010

Poder anti-inflamatório da malva

Planta encontrada na região Sul do Brasil e usada popularmente para tratar afecções bucais tem sua ação confirmada em testes feitos com ratos na Universidade Federal do Paraná.
Poder anti-inflamatório da malva
Flor da ‘Malva sylvestris’ (foto: Joaquim Alves Gaspar/ Wikimedia Commons).
A ação anti-inflamatória da malva-silvestre (Malva sylvestris), usada popularmente para tratar afecções bucais, foi confirmada em testes feitos pela cirurgiã-dentista Alliete Loddi durante pesquisa desenvolvida no Departamento de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná. Mas o mecanismo responsável pelo fenômeno ainda está sendo investigado. “Acredita-se que haja uma sinergia entre compostos presentes na planta, como flavonoides, antocianidinas, terpenoides e taninos”, enumera a pesquisadora.
Guilherme de Souza
Especial para a Ciência Hoje/PR

Pesquisa com professores encontra forte associação entre trabalho estressante e doenças vocais

Muito trabalho e pouca autonomia podem causar doenças na voz dos professores

Estresse no trabalho pode causar doença de voz em professor – Cerca de 60% dos professores da rede municipal da cidade de São Paulo têm distúrbios na voz — uma prevalência cinco vezes maior que no resto da população (1). De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, o estresse no trabalho está fortemente associado com essas doenças e elas aumentam de 6 a 9,5 vezes as chances de o professor tornar-se incapaz para o trabalho.

A fonoaudióloga Susana Giannini avaliou 167 professores de ensino infantil, fundamental e médio com distúrbios de voz na cidade de São Paulo. Ela comparou-os com 105 colegas saudáveis, provenientes das mesmas escolas. Depois, Susana analisou os grupos com duas escalas:uma media o nível de estresse no trabalho e outra, a capacidade para o trabalho.

A pesquisadora encontrou uma associação estatística entre ter distúrbios vocais e estresse provocado pela organização do trabalho — indício de que o estresse pode ser uma causa dos distúrbios vocais. O estresse era medido pelos níveis de excesso de trabalho e falta de autonomia sobre o trabalho dos professores.

Cerca de 70% daqueles que tinham problemas vocais apresentaram excesso de trabalho, mostrando que a pressão para realizá-lo era média ou alta. Já nos professores saudáveis a porcentagem era de 54,4%.
Os professores com distúrbios de voz também tiveram menor autonomia para realizar seu trabalho. Cerca de 73% dos professores com distúrbio de voz mostraram ter pouca ou média autonomia sobre o trabalho. Já nos professores sem alteração vocal, a porcentagem é de 62,1%.

“A condição de estresse é de alto desgaste”, explica Susana. Nesse nível, o professor perde a possibilidade de criar e intervir no trabalho. Ele tem muitas tarefas para desempenhar e não consegue criar soluções para os problemas que aparecem.

Incapacidade
A pesquisa analisou os professores com um índice que media a capacidade de um trabalhador desempenhar suas tarefas em função do seu estado de saúde, capacidades físicas e mentais, e exigências do trabalho. O resultado foi que professores com distúrbio vocal tem chances de 6 a 9,5 vezes maiores de não ter condições de executar o trabalho antes de chegar à aposentadoria.

“Com o adoecimento da voz, o professor se aposenta mais cedo ou precisa sair da sala de aula, vai pra secretaria fazer trabalho burocrático. É como se o distúrbio interrompesse sua carreira precocemente. E isso reduz a satisfação com o trabalho”.

De acordo com a pesquisa, as novas políticas do governo para inclusão de alunos aumentaram a carga de trabalho dos professores, que passam a ter de ensinar alunos com níveis de conhecimento diferentes. As salas de aula também aumentaram de número e os estudantes passam mais tempo na escola. “No entanto, não aumenta a estrutura das escolas”, diz a pesquisadora. “O professor tem de dar conta sozinho de mais trabalho. Aumenta a pressão e o volume do trabalho, que vai invadindo o espaço familiar e social. O professor não dá conta de transmitir o conteúdo planejado”.

Na opinião de Suzana, o estudo pode ajudar a rever as regras da previdência social, que não reconhecem perda da voz do professor como doença relacionada ao trabalho. “A pesquisa levanta que o professor pode adoecer e ser incapacitado de trabalhar em sua função quando relaciona muito trabalho com pouca autonomia”, indica a fonoaudióloga. “Se for compreendido que isso é causado pelo trabalho, eu tenho que ter políticas públicas que reconheçam esse nexo causal. Se alguma lei compreender que o disturbio de voz está relacionado ao trabalho, o professor deixa de arcar sozinho com a doença que adquiriu”.

(1) Fonte: “Condições de produção vocal de professores da rede do município de São Paulo” – Revista dos Distúrbios da Comunicação.

Reportagem de Nilbberth Silva, da Agência USP de Notícias, publicada pelo EcoDebate, 04/03/2010

Ibama realiza combate a produção irregular de carvão em Petrolina

O Ibama realizou uma operação na manhã da última quarta-feira (3) para combater o desmatamento da caatinga em Petrolina. Ao todo, 50 fornos irregulares de produção e 500 sacas de carvão foram apreendidos. Duas pessoas que trabalhavam como intermediárias na compra do carvão ilegal foram detidas.

Segundo o chefe da fiscalização do Ibama em Pernambuco, Leslie Tavares, a lenha da caatinga é retirada de forma irregular sem qualquer critério ou autorização. Devido a esse procedimento, três áreas desmatadas, que juntas somam 60 hectares, foram encontradas.

Atualmente 45% do bioma da caatinga no Brasil foi desmatado. Em Pernambuco, os municípios de Serra Talhada e São José do Belmonte, no Sertão do Estado, são os que sofrem as maiores consequências por serem os centros de produção de Carvão.

(foto ilustrativa)
Fonte: Blog do Carlos Britto

Soja é mais um alimento aliado na prevenção do câncer

Uma pesquisa realizada com 1600 mulheres americanas mostrou que comer soja regularmente na infância pode reduzir os riscos de câncer de mama na fase adulta.

A análise reforça estudos já publicados que mostram que o consumo de soja desde cedo, considerado um alimento funcional, reduz as chances do aparecimento da doença. Nesse caso, as mulheres que comeram soja pelo menos uma vez na semana tiveram 60% menos chances de desenvolver o câncer.

Várias pesquisas já foram realizadas sobre os possíveis efeitos da soja na prevenção de alguns tipos de câncer. Outro exemplo é um estudo realizado no Japão e na China, países cujas populações utilizam regularmente a soja em sua dieta alimentar. Observou-se que nessa população há reduzidos índices de doenças coronárias, de câncer de mama e de próstata, quando comparados aos dos países onde a soja é pouco utilizada na alimentação humana.

Para introduzir os benefícios da soja na sua alimentação, basta comer uma fatia de queijo (tofu), 1 copo de leite de soja ou duas colheres de soja. Há também a opção de comprar sucos à base dessa leguminosa. Fique atento à quantidade de proteína escrita no rótulo, que tem de ser maior de três gramas por copo.

É importante não substituir completamente a soja pelos derivados do leite, pois ela não possui alguns nutrientes essenciais encontrados nesses alimentos.

A eficácia da soja na prevenção e no tratamento do câncer depende do tipo de câncer, do agente causal e da fase de desenvolvimento da doença. Além disso, é possível haver variações na eficácia da resposta, em função das características do paciente.

Fonte: Saúde Plena

retirado do site Chácara de Orgânicos

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ibama multa hotel em Moreno em Pernambuco


Recife (03/03/2010) - O Ibama multou na manhã desta terça-feira (02/03) o Hotel Parque Haras Bonanza localizado na Fazenda Santa Sofia, em Moreno/PE. O motivo foi a manutenção em cativeiro de seis araras sem autorização do Ibama.

O proprietário do hotel foi multado em R$ 3 mil reais pela posse das aves e mais R$ 3,5 mil por maus tratos e pode ser condenado a até um ano de prisão. Uma arara estava cega e com uma asa quebrada. Todas dividiam apenas um recinto muito pequeno, de apenas 2 metros de altura por 2 metros de largura, que não permitia sequer a completa abertura das asas e pequenos vôos, essenciais para a manutenção da saúde desses animais.

O dono do hotel não foi encontrado mas será intimado a comparecer na polícia ainda esta semana. As seis aves, quatro araras-canidé e duas araras-vermelhas não são considerados animais ameaçados. Elas permanecerão no Ibama até a verificação completa de seu estado de saúde. Após, serão encaminhadas para zoológicos credenciados ou para projetos de soltura.

O Ibama lembra que animais silvestres, por mais belos que sejam, não devem ser utilizados como “objetos de decoração”. Seu papel ecológico é muito mais importnte para toda a natureza do que o simples prazer da observação humana.

Giuseppe Bandeira - Ascom Ibama/PE
Fotos: Giuseppe Bandeira - Ascom Ibama/PE

Fonte:http://www.ibama.gov.br/2010/03/ibama-multa-hotel-em-moreno-em-pernambuco/

Visão das borboletas evoluiu para encontrar parceiro ideal

  Foto: Divulgação

As borboletas possuem um gene duplicado, permitindo enxergar cores e pigmentos amarelos ultravioletas em suas asas
Foto: Divulgação

A evolução da visão de borboletas tem uma relação fundamental com a diversidade de cores de suas asas, é o que diz uma pesquisa conduzida por biólogos da Universidade da Califórnia, nos EUA. De acordo com os cientistas, as borboletas selecionam o parceiro pela diversiade de cores que este apresenta e quanto mais rápido for nessa escolha, mais tempo tem para buscar alimento, proteção e garantir sua sobrevivência. As informações são do Live Science.

As borboletas da espécie Heliconius, possuem um gene duplicado, permitindo enxergar cores e pigmentos amarelos ultravioletas em suas asas. Segundo a pesquisadora Adriana Briscoe, responsável pelo estudo, com isso as borboletas não perdem tempo perseguindo o parceiro errado.

O gene para a visão do ultravioleta e pigmentação amarelada foi desenvolvido pelas borboletas entre 12 e 25 milhões de anos atrás. Das 14 mil espécies de borboletas existentes no mundo, somente os exemplares da Heliconius, das florestas mexicanas, da América Central e América do Sul, são conhecidos por este gene duplicado.

A análise de milhares de amostras de asas mostrou que as borboletas com apenas um "gene para visão ultravioleta" tinham pigmentos amarelos que não eram ultravioletas. No entanto, o pigmento ultravioleta foi encontrado em borboletas com ambos os genes. O estudo foi publicado na versão online da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4288026-EI8147,00-Visao+das+borboletas+evoluiu+para+encontrar+parceiro+ideal.html

Edital financia projetos que contribuam para a conservação da natureza


preservacao-ambientalA Fundação O Boticário de Proteção à Natureza recebe até o dia 31 de março propostas para o edital de apoio a projetos do primeiro semestre de 2010. As inscrições são realizadas pelo site www.fundacaoboticario.org.br, seção “Apoio a Projetos”. Podem concorrer ao financiamento projetos de organizações não-governamentais ou Fundações ligadas à universidades que contribuam efetivamente para a conservação da natureza no Brasil.

Os projetos devem estar enquadrados nas linhas temáticas: conservação de espécies e comunidades silvestres em ecossistemas naturais; políticas voltadas à conservação de ecossistemas naturais; regeneração de ecossistemas naturais; prevenção ou controle de espécies invasoras; criação ou manejo de unidades de conservação; e pesquisa sobre vulnerabilidade, impacto e adaptação de espécies e ecossistemas às mudanças climáticas.

O apoio a projetos da Fundação O Boticário tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento científico no Brasil, ampliar o movimento em prol da conservação da natureza e contribuir para manter os ciclos ecológicos vitais para a sobrevivência de todas as espécies. A Fundação O Boticário é uma das principais financiadoras de projetos na área de conservação do país. Desde a sua criação, em 1990, doou U$ 9,3 milhões para 1.218 projetos de 390 instituições em todo o Brasil. Essas iniciativas permitiram a descoberta de 37 novas espécies de plantas e animais, e contribuíram com a preservação de 160 espécies ameaçadas de extinção. Além disso, 222 unidades de conservação contaram com recursos da Fundação O Boticário para a sua criação, proteção ou manejo.

Fonte: ideiaecoambiental.com.br
Retirado do site Blog do Carlos Britto

Bancos propõem criação de fundos para proteger Caatinga

Depois do anúncio referente aos números do desmatamento da Caatinga feito na terça-feira, 2 de março, duas instituições bancárias propuseram a criação de mecanismos voltados para a proteção do bioma, que perdeu 2% do território que possui nos anos de 2002 a 2008, segundo dados do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Enquanto o Banco do Nordeste do Brasil propôs o Fundo Caatinga, o Banco do Brasil acenou com a criação de um fundo de combate à desertificação - o bioma concentra 60% das áreas do país suscetíveis a este fenômeno. No entanto, ainda não foram definidos valores e como os recursos serão aplicados.

"Nós pleitearemos que o Fundo de Mudanças Climáticas, que tem R$1 bilhão, assinado pelo presidente Lula no final do ano passado, tenha metade de seu valor destinado ao Nordeste, região que será mais afetada pelas mudanças climáticas¿, adiantou o ministro do MMA, Carlos Minc.

Causa
O governo federal atribuiu o fator energético como a principal causa do desmatamento no bioma. O uso da mata nativa para fazer lenha e carvão teriam sido determinantes para os 16.576 quilômetros quadrados devastados em um período de seis anos.

"Não haverá solução para a defesa da Caatinga sem mudar a matriz energética, com o uso de energia eólica, de pequenas centrais hidrelétricas e do gás natural", defendeu Minc. O ministro informou que a partir desta quarta-feira (3) serão discutidas soluções para combater o desmate e possíveis investimentos para o uso sustentável da Caatinga. Os encontros vão ser realizados nas cidades de Juazeiro do Norte (CE) e Petrolina (PE), e seguem até sexta-feira (5).

De acordo com dados do MMA, a maior parte do carvão é usada em siderúrgicas de Minas Gerais e do Espírito Santo, no polo gesseiro e no cerâmico do Nordeste e também em pequenas indústrias que usam lenha e carvão. Outra fonte de desmatamento é a pecuária, principalmente a bovina, que está associada ao corte raso da Caatinga.

A Caatinga é um ecossistema existente apenas no Brasil e abrange os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e da Bahia, além do norte de Minas Gerais, ocupando 11% do território nacional. A flora do bioma tem 932 tipos de plantas e a fauna, 148 mamíferos e 510 aves.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4298733-EI238,00-Bancos+propoem+criacao+de+fundos+para+proteger+Caatinga.html

Abelhas curtem cafeína e tabaco

Por Ana Carolina Prado

Parece que não são só os humanos que podem se viciar em nicotina e cafeína – abelhas também parecem gostar da coisa. Pesquisadores israelenses da Universidade de Haifa descobriram que os bichinhos preferem os néctares que contêm pequenas doses de nicotina e cafeína aos que são desprovidos de tais substâncias.

O néctar das flores é composto principalmente de açúcares, que são a base da polinização. Só que algumas espécies de plantas apresentam pequenas quantidades de nicotina (como o tabaco) e cafeína (como as flores cítricas, principalmente a flor da toranja). Mas as pesquisas mostraram que as abelhas não curtem exageros. Elas preferiram concentrações de 1 miligrama por litro, similares às encontradas na natureza. Quando lhes ofereceram níveis maiores de nicotina e cafeína, elas preferiram o néctar puro.

Agora os cientistas querem descobrir se as abelhas também podem se viciar nessas substâncias e se a presença delas no néctar torna a polinização mais eficiente.

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superblog/221874_post.shtml

Minc quer energia eólica para defender Caatinga


carlos-minc_ministro do meio ambienteO Ministério do Meio Ambiente anunciou hoje (2) os primeiros dados do monitoramento do Bioma Brasileiro da Caatinga. De acordo com o ministro Carlos Minc, o principal fator de desmatamento da Caatinga é o energético, o uso da mata nativa para fazer lenha e carvão.

“Não haverá solução para a defesa da Caatinga sem mudar a matriz energética, com o uso de energia eólica, de pequenas centrais hidrelétricas e do gás natural”, afirmou o ministro.

A taxa anual de desmatamento da Caatinga entre 2002 e 2008 foi de 2.763 quilômetros quadrados (km²), com emissão média de 25 milhões de toneladas de carbono.

Segundo dados do ministério, a maior parte do carvão é usada em siderúrgicas de Minas Gerais e do Espírito Santo, no polo gesseiro e no cerâmico do Nordeste e também em pequenas indústrias que usam lenha e carvão. Outra fonte de desmatamento é a pecuária, principalmente a bovina, que está associada ao corte raso da Caatinga.

Carlos Minc participa nesta quarta-feira (3), em Juazeiro (BA) da abertura do I Encontro Nacional de Enfrentamento da Desertificação (I ENED) no Complexo de Multieventos da Univasf, em Juazeiro-BA. Promovido pelos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Integração Nacional (MI), com a participação e execução do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o encontro tem como objetivo central o fortalecimento político-institucional da agenda de combate à desertificação e dos processos de implementação dos Programas de Ação Nacional e Estaduais de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca – PAN-Brasil e PAEs, respectivamente.

O Encontro, que terá prosseguimento nos dias 4 e 5 no auditório do SENAI em Petrolina-PE, objetiva ainda a mobilização para a pactuação de compromissos entre os atores relevantes (tomadores de decisão), de forma a elevar o patamar de prioridade dessa Agenda, em todas as esferas da sociedade brasileira.

Entre as medidas que serão defendidas está a criação do Fundo Caatinga, proposto pelo Banco do Nordeste do Brasil, e de um fundo de combate à desertificação, proposto pelo Banco do Brasil.

“Nós pleitearemos que o Fundo de Mudanças Climáticas, que tem R$1 bilhão, assinado pelo presidente Lula no final do ano passado, tenha metade de seu valor destinado ao Nordeste, região que será mais afetada pelas mudanças climáticas”, disse Minc.

Com informações da Clas Comunicação & Marketing
Retirado do site Blog do Carlos Britto

Fumo e aneurisma

Fumo e aneurisma

Estudo indica que tabagismo aumenta significativamente o risco de desenvolver aneurisma em pessoas com determinadas variantes genéticas comuns (foto: Wikipedia)

Agência FAPESP – O risco de quem fuma ter um aneurisma aumenta significativamente se o indivíduo for portador de certas variantes genéticas comuns. A afirmação é de um estudo apresentado na Conferência Internacional da American Stroke Association's, realizado na semana passada em San Antonio, no Texas.

Joseph Broderick, professor da Universidade de Cincinnati, e colegas identificaram que as chances de desenvolver um aneurisma intracraniano aumentaram entre 37% e 48% para pessoas que tinham as variantes presentes nos cromossomos 8 e 9.

Mas, quando a presença desses genes era combinada com o hábito de fumar o equivalente a um maço de cigarros por dia, o risco aumentava mais de cinco vezes, de acordo com a pesquisa.

“É como acender um fósforo: fumar aumenta grandemente o risco de aneurisma em pessoas com susceptibilidade genética”, disse Broderick.

O estudo ressalta que o cigarro é a principal causa ambiental de aneurisma intracraniano. De 70% a 80% dos casos de aneurismas ocorrem em indivíduos que fumavam. No estudo, 82,5% dos participantes fumou em algum período da vida.

Aneurismas intracranianos também ocorrem em vários membros de famílias suscetíveis. Aneurisma é a dilatação irregular de uma artéria que pode se romper ou trombosar. O rompimento pode levar a uma hemorragia do tipo subaracnóidea. Quando isso ocorre, cerca de 40% dos pacientes morrem e a maior parte dos demais experimenta problemas sérios causados por danos ao cérebro promovidos pelo rápido sangramento.

Os cientistas examinaram 406 pacientes de famílias com pelo menos dois casos de aneurisma intracraniano e 392 outras pessoas no grupo de controle.

“É uma mensagem importante para os membros de famílias com casos de aneurisma: se você fumar estará multiplicando a predisposição genética”, disse Broderick. Segundo o pesquisador, todos os membros de famílias com casos de aneurisma intracraniano deveriam simplesmente parar de fumar.

Fonte: Agência FAPESP