O que parecia perfeito acabou virando desespero. “Depois de uma semana, eu estava sentindo falta de fome e muita sonolência. Além de muita febre. Foi quando eu fui ao médico e descobri que estava com mononucleose. Fiquei três semanas de cama me recuperando. Prometi que nunca mais ficaria com vários na mesma noite”, diz.
Ricardo José Pereira, 21 anos, ficou três semanas sem sair de casa por ter beijado 29 meninas em três dias. “Eu estava na época que o mais importante era quantidade e não qualidade. Apostei com os meus amigos quem ficava com mais meninas. Mas em nenhum momento pensamos na higiene. Conclusão: tive dor de cabeça, tosse, perda de apetite e muito sono”, afirma. Logo que voltou de viagem, Ricardo passou por exames. “Para mim, só existia herpes. Eu nem tinha conhecimento desta doença. Depois que eu fiz os exames, é que descobri o perigo que eu estava correndo, beijando sem pensar”, garante. Fazer o diagnóstico preciso da mononucleose é muito importante porque ela pode ser confundida com doenças causadas por outros vírus e com sintomas semelhantes. “Para confirmar o diagnóstico clínico, existe o Monoteste, um exame de sangue que só apresenta resultados confiáveis - a presença de linfócitos atípicos -, quando o paciente tem mais de quatro anos de idade e está na segunda semana da doença, quando passa a acusar”, esclarece o médico. Tratamento Como nas demais viroses, não há medicamentos específicos contra a mononucleose. “O tratamento se resume em combater os sintomas com antitérmicos, analgésicos e antiinflamatórios e repouso. Exercícios físicos estão proibidos e o contato físico deve ser evitado até que fígado e baço voltem ao normal”, diz o médico. Quem não quer passar por esta situação, basta evitar o contato com pessoas que estejam com a doença. “As pessoas que passarem por isso no carnaval devem procurar um médico para esclarecer as dúvidas, repousar, ingerir alimentos leves e beber muito líquido. Além dos procedimentos básicos de higiene ao tratar dos doentes”, afirma Simões. Fonte:Terra |
Total de visualizações de página
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
O inesquecÍvel beijo de carnaval pode virar doença
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário