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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estresse ligado à formação de tumores

O estresse emite sinais que fazem com que células desenvolvam tumores, indica uma pesquisa feita por um grupo da Universidade Yale, nos Estados Unidos, e publicado primeiramente no site da revista Nature.
O estudo descreve uma nova maneira pela qual o câncer age no organismo e aponta novos caminhos para combater a doença. Até agora, a maioria dos cientistas estimava que uma célula precisava de mais de uma mutação que causa câncer para que os tumores se desenvolvessem.
O grupo liderado por Tian Xu, professor e vice-presidente do conselho de genética de Yale, mostrou que mutações que causam câncer podem atuar em conjunto para promover o desenvolvimento de tumores mesmo quando localizados em diferentes células em um mesmo tecido.

O grupo trabalhou com moscas-das-frutas (Drosophila melanogaster) para analisar as atividades de dois genes conhecidos pelo envolvimento no desenvolvimento de tumores no home. O primeiro é o chamado RAS, que já se mostrou implicado em 30% dos cânceres. O outro é o gene scribble (“rascunho”), que contribui para o desenvolvimento de tumores quando sofre mutação.

Uma célula com apenas a mutação RAS é capaz de se desenvolver em um tumor maligno se auxiliada por uma célula próxima que contenha um gene scribble defeituoso.

Em seguida, os pesquisadores observaram que condições estressantes, como uma ferida, podem disparar o desenvolvimento do câncer. Por exemplo, células RAS se desenvolveram em tumores quando um ferimento foi induzido em um tecido.

O mecanismo por trás do fenômeno, segundo os pesquisadores, é um processo de sinalização conhecido como JNK, que é ativado por condições de estresse.

“O problema é que diversas condições podem disparar a sinalização de estresse, seja o estresse físico ou emocional, infecções ou inflamações”, ressaltou Xu.

Fonte:JC on line

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