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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Estrela-do-mar pode trazer cura para inflamações, dizem cientistas

Cientistas coletaram estrela-do-mar na costa da Escócia

Cientistas coletaram estrela-do-mar na costa da Escócia

Cientistas britânicos dizem que as estrelas-do-mar podem ajudar na descoberta de novos tratamentos para doenças como a asma, a febre do fenoea artrite.

Pesquisadores do King´s College, em Londres, estão particularmente interessados na substância viscosa que cobre o corpo da espécieMarthasteriasglacialis - também conhecida como estrela-do-mar de espinhos ou estrela-do-mar verde.

Fonte:Rebecca Morelle BBCNews

Leia o texto original na integra http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/12/101209_estrela_remedio_mv.shtml

domingo, 8 de agosto de 2010

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA - INCA

O que é medula óssea?
É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por 'tutano'. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias transportam o oxigênio dos pulmões para as células de todo o nosso organismo e o gás carbônico das células para os pulmões, a fim de ser expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo e nos defendem das infecções. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.

Qual a diferença entre medula óssea e medula espinhal?
Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.

O que é transplante de medula óssea?
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.


Quando é necessário o transplante?
Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave, Mielodisplasias e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode ser indicado.

Anemia Aplástica: É uma doença que se caracteriza pela falta de produção de células do sangue na medula óssea. Apesar de não ser uma doença maligna, o transplante surge como uma saída para 'substituir' a medula improdutiva por uma sadia.

Leucemia: É um tipo de câncer que compromete os glóbulos brancos (leucócitos), afetando sua função e velocidade de crescimento. Nesses casos, o transplante é complementar aos tratamentos convencionais.


Como é o transplante para o doador?
Antes da doação, o doador faz um rigoroso exame clínico incluindo exames complementares para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas. São realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde.
Leia mais sobre a doação de medula.


Como é o transplante para o paciente?
Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de duas a três semanas, o paciente necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre muito comuns. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário em alguns casos o comparecimento diário ao Hospital-dia.


Quais os riscos para o paciente?
A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara.


Quais os riscos para o doador?
Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento que necessita de anestesia, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada verifica as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.

O que é compatibilidade?
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6, que devem ser iguais entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 25%.

O que fazer quando não há um doador compatível?
Quando não há um doador aparentado (geralmente um irmão ou parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é fazer uma busca nos registros de doadores voluntários, tanto no REDOME (o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) como nos do exterior. No Brasil a mistura de raças dificulta a localização de doadores compatíveis. Mas hoje já existem mais de 12 milhões de doadores em todo o mundo. No Brasil, o REDOME tem mais de 1 milhão e 400 mil doadores.

O que é o REDOME
Para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se voluntariam a doar medula para pacientes que precisam do transplante foi criado o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), instalado no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Um sistema informatizado cruza as informações genéticas dos doadores voluntários cadastrados no REDOME com as dos pacientes que precisam do transplante. Quando é verificada compatibilidade, a pessoa é convocada para realizar a doação.

Campanha Nacional de Doação de Medula Óssea
Em 2004, o INCA criou um projeto que visava à criação de um modelo de recrutamento de doadores de medula óssea no país, seguido até hoje. Este projeto foi uma parceria com hemocentros, empresas, organizações governamentais e ONGs. A proposta adotada na época foi a de não fazer campanhas abertas à população, mas focar em um doador mais comprometido e informado a respeito da doação de medula óssea. Por isso, a opção foi fazer parcerias com empresas para captar doadores entre os funcionários. Outro ponto importante das parcerias com as empresas era regionalizar o cadastro, ou seja, captar doadores fora do eixo Sul / Sudeste. Organizações com filiais em diversos estados do país eram fundamentais para alcançar este objetivo.

O resultado deste projeto foi o grande aumento do REDOME que, em 2003, só oferecia 11% do material utilizado para os transplantes. A meta de 250 mil doadores cadastrados até 2007 foi atingida no primeiro semestre de 2006. Hoje, o Registro já responde por 60% dos doadores encontrados e em 2010 já alcançou a marca de um milhão e 400 mil doadores cadastrados.

Apesar de crescente, este número ainda é insuficiente para atender a todos os pacientes que precisam de transplante principalmente pelo fato da probabilidade de se achar um doador compatível dentro do Brasil ser de um em cem mil.

Existem critérios para selecionar os pacientes que passam pelo transplante?
O paciente precisa ser inscrito no sistema do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (REREME). Se o paciente tem a indicação do transplante e for inscrito no REREME, ele fará o procedimento (transplante) logo que for localizado o doador. O transplante só não será realizado uma vez que o estado geral do paciente piore.

Quantos hospitais fazem o transplante no Brasil?
São 55 centros para transplantes aparentados e 14 para transplantes com doadores não-aparentados: INCA, HCFF da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo (HCUSP), Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HCUFPR), Universidade de Campinas (UNICAMP), Centro Infantil Boldrini de Campinas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Hospital Amaral Carvalho - Jaú/SP, Hospital Real Português-Recife/PE, Hospital Santa Marcelina-SP, GRAAC, Hospital São Paulo-EPM e Hospital Albert Einstein-SP/SP.

Quantos transplantes o INCA faz por mês?
A média é de dois transplantes com doadores não-aparentados. Mensalmente são realizados sete transplantes do tipo autólogo (de uma pessoa para si mesma) e com doador aparentado.

O que a população pode fazer para ajudar os pacientes?
Todo mundo pode ajudar. Para isso é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e estar com boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o Hemocentro mais próximo de sua casa, onde será feita a coleta de uma amostra de sangue (5ml) para a tipagem de HLA (características genéticas essenciais para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada compatibilidade, o doador será consultado para confirmar que deseja realizar a doação.

Fonte : INCA

http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=125


terça-feira, 13 de julho de 2010

Pesquisadores da Univasf avaliam potencial terapêutico de plantas da Caatinga


foto-n479O Núcleo de Estudos e Pesquisas de Plantas Medicinais da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Neplame/Univasf) reúne um grupo de pesquisadores que investiga espécies da Caatinga, utilizadas pela população na prevenção e tratamento de doenças.

Os estudos desenvolvidos por professores e estudantes do curso de Ciências Farmacêuticas envolvem atualmente seis espécies típicas do semiárido. São elas: Imburana de Cheiro, Jericó, Jatobá, Caroá, Macambira de Flexa, Macambira de Porco e ainda a Amora Miúra, planta de origem asiática trazida ao Vale do São Francisco por imigrantes japoneses.

De acordo com o coordenador do Neplame, professor Jackson Guedes, as análises químicas e farmacológicas, que visam identificar os princípios ativos das plantas, confirmam a presença de componentes com atividade analgésica e antiinflamatória em todas elas. No caso da Amora Miúra, os pesquisadores também identificaram efeito antioxidante.

A novidade é que entre as espécies estudadas três ainda não têm uso na medicina popular, o Caroá, a Macambira de Flecha e a Macambira de Porco. O professor explica que os estudos em laboratório envolvem diferentes etapas que avaliam, inclusive, o nível de toxicidade da planta, visando oferecer maior segurança para o consumo.

(Foto: Ascom/Univasf)
Fonte: Blog do Carlos Britto

Univasf abre inscrições para mestrado em Ciência Animal

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está com inscrições abertas para seleção ao mestrado em Ciência Animal. O curso é destinado a profissionais graduados em Medicina Veterinária, Engenharia Agronômica, Ciências Biológicas; Engenharia de Pesca, Zootecnia e áreas afins. Os interessados podem se inscrever até 30 de julho, no campus Petrolina Centro - na Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação - ou no campus Ciências Agrárias.

O curso objetiva qualificar recursos humanos pautados nos princípios da conservação e preservação dos recursos naturais renováveis; produzir tecnologias inovadoras compatíveis com o desenvolvimento regional e direcionadas ao agronegócio; desenvolver no semiárido, sistemas de produção animal sustentáveis; e aumentar a produção e a produtividade animal no semiárido brasileiro.

Nesta seleção são oferecidas nove vagas para as seguintes linhas de pesquisa: Manejo e Produção Animal, Avaliação de Alimentos e Nutrição de Ruminantes e Não Ruminantes, Forragicultura e Pastagens e Nutrição e Manejo de Peixes de Água Doce.

O processo seletivo constará de prova escrita de conhecimentos gerais e específicos referentes à linha de pesquisa escolhida, análise de curriculum vitae, prova de inglês, não eliminatória, e com validade de prova de exame de proficiência em língua estrangeira, que servirá como critério de desempate, entrevista com membros da comissão de seleção e análise da proposta simples de trabalho. Acesse o Edital
http://www.univasf.edu.br/


Fonte : Assessoria de Comunicação UNIVASF

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Recém-descoberta, mas já ameaçada

Recém-descoberta, mas já ameaçada

‘Symplocos atlântica’: apelido de azeitoninha-das-nuvens em alusão aos frutos que parecem azeitonas e por causa de sua localização na mata de neblina (foto: Thayná J. Mello)

Descoberta recentemente, a Symplocos atlântica ganhou o apelido de azeitoninha-das-nuvens por causa de seus frutos pretos, no formato de azeitonas, e sua localização, na floresta nebular. Esse tipo de vegetação, também conhecida como mata de neblina, cresce nas alturas da mata atlântica ou em outros biomas. Na porção da Serra do Mar onde vive a azeitoninha, essa formação ocorre a partir de 1.100 metros acima do nível do mar e apresenta constante condensação de umidade, baixas temperaturas e ventos frequentes.

Leia o texto original na íntegra em http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2010/269/recem-descoberta-mas-ja-ameacada/view

Fonte: Bruna Ventura Ciência Hoje/RJ

Feromônio do medo

Feromônio do medo

Pesquisadores do Brasil e Estados Unidos descobrem composto químico que, secretado por predadores, provoca o medo em camundongos. Descoberta, que foi capa da Cell, poderá ajudar a entender como atividade elétrica no cérebro gera comportamentos

Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos descobriu um composto químico que, secretado por diversos predadores, provoca o comportamento de medo em camundongos. A pesquisa, segundo os autores, contribui para aumentar a compreensão sobre o comportamento animal pode abrir caminho, no futuro, a entender como as informações sensoriais são processadas no cérebro humano.

O artigo que descreve os resultados do estudo – e foi capa da edição da última sexta-feira (14/5) da revista Cell – é assinado por Fabio Papes, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Darren Logan e Lisa Stowers, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Scripps, dos Estados Unidos.

Fonte: Fábio de Castro / Agência FAPESP

Leia o texto original na íntegra em http://www.agencia.fapesp.br/materia/12187/especiais/feromonio-do-medo.htm

domingo, 16 de maio de 2010

Lagartos em alerta vermelho

Lagartos em alerta vermelho

Lagartos do deserto australiano, como o ‘Liopholis kintorei’, estão sendo extintos na região, apesar de o aumento de temperatura lá registrado ter sido modesto (foto: Adam Stow).


As temperaturas cada vez mais altas causadas pelo aquecimento global podem levar à extinção de grande parte das espécies de lagartos por todo o mundo. Essa é a conclusão de um estudo publicado na Science, que foi desenvolvido por 26 pesquisadores de 12 países dos cinco continentes.

O resultado indica que, com a redução de espécies de lagartos – importantes presas de pássaros e cobras, e os maiores predadores de insetos – apareceriam diversas outras falhas na cadeia alimentar, podendo afetar diretamente a vida do homem.


Leia o texto original na integra em : http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/05/lagartos-em-alerta-vermelho

Fonte :Larissa Rangel Ciência Hoje On-line

sábado, 10 de abril de 2010

Bactérias que gostam de sushi

Bactérias que gostam de sushi

Cientistas descobrem que bactérias marinhas transferiram genes, que ajudam no aproveitamento de nutrientes, para o intestino de japoneses. O motivo da distinção evolucionária é o consumo secular de algas (divulgação)

Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores franceses identificou enzimas que digerem carboidratos de uma bactéria marinha, a qual, por sua vez, se alimenta de algas. Mas a maior curiosidade é que os genes que codificam essas enzimas foram encontrados não apenas em ecossistemas marinhos, mas em um outro bem diferente: o intestino humano.

Segundo o estudo, publicado na edição desta quinta-feira (8/4) da revista Nature, microrganismos marinhos que vivem em algas transmitiram genes para a microbiota intestinal de humanos, mas apenas de alguns. Os genes foram encontrados em indivíduos japoneses, mas não em norte-americanos.

O motivo? O consumo de algas conhecidas como nori (Porphyra spp.), que costumam envolver os delicados sushis, um dos itens mais tradicionais da culinária japonesa.

Fonte:Agência FAPESP

Leia o texto original na integra em http://www.agencia.fapesp.br/materia/12007/divulgacao-cientifica/bacterias-que-gostam-de-sushi.htm

quinta-feira, 18 de março de 2010

Vítima do carbono

Vítima do carbono

O alecrim-do-campo é usado no tratamento da esquistossomose e em restaurações ambientais e sua resina é essencial para a produção da própolis verde (substância empregada no combate a microrganismos). Foto: Wikimedia Commons.

As consequências do aumento das emissões de carbono na atmosfera podem ir muito além do aquecimento global e atingir até o desenvolvimento das plantas. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostra que altas concentrações de gás carbônico (CO2) no ar provocam alterações negativas no alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia) – planta nativa do Brasil também conhecida como vassourinha.

Os cientistas buscam investigar os efeitos das mudanças na atmosfera sobre a biodiversidade. Para isso, decidiram verificar inicialmente se o alecrim-do-campo sofre alterações fisiológicas, químicas e ecológicas quando exposto a altas concentrações de CO2.

Fonte: Camilla Muniz -Ciência Hoje On-line

Leia o texto original na íntegra em http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/03/vitima-do-carbono


Impressões bacterianas

Cada indivíduo possui em suas mãos um conjunto único de bactérias, que pode ficar por até duas semanas nas superfícies tocadas por ele. Um estudo indica que esses microrganismos podem ajudar peritos forenses na identificação de suspeitos de crimes.


Impressões bacterianas

Bactérias do gênero Staphylococcus, como a Staphylococcus aureus (foto), estão entre os microrganismos encontradas na pele humana pelos pesquisadores da Universidade do Colorado (foto: Eric Erbe e Christopher Pooley/USDA).

Camilla Muniz
Ciência Hoje On-line

Leia o texto original na íntegra em:http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/03/impressoes-bacterianas


domingo, 7 de março de 2010

Exposição a pesticida muda sexo de rãs, diz estudo

Foto: Centro de Pesquisas Geolíogicas dos EUA
Centro de Pesquisas Geolíogicas dos EUA
Foto genérica de rã da espécie Xenopus laevis. (Foto: Centro de Pesquisas Geolíogicas dos EUA)

Um estudo publicado nesta semana verificou que a exposição a um pesticida comum pode levar rãs do sexo masculino a mudarem de sexo, tornando-as capaz de se relacionar com outros machos e a botar ovos viáveis.


O estudo, publicado pela revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences", se concentrou sobre o herbicida atrazina, amplamente usado em plantações de milho e cana-de-açúcar há várias décadas.


Segundo os pesquisadores, da Universidade da Califórnia, as rãs macho expostas ao pesticida sofreram com redução de testosterona, diminuição do tamanho das glândulas reprodutoras, desenvolvimento feminizado da laringe, supressão do comportamento de reprodução, redução da produção de espermatozoides e queda na fertilidade.

Leia o texto original na íntegra em http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1511603-5603,00-EXPOSICAO+A+PESTICIDA+MUDA+SEXO+DE+RAS+DIZ+ESTUDO.html

Nova serpente litorânea

Nova serpente litorânea

A nova espécie de serpente encontrada na baixada litorânea do Rio de Janeiro apresenta coloração palha ou marrom claro e atinge cerca de 30 centímetros de comprimento na fase adulta (foto: Sávio Freire Bruno).

Uma nova espécie de serpente endêmica da mata atlântica foi descoberta em um remanescente de restinga, ambiente característico de áreas litorâneas, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. O animal recebeu o nome provisório de Tantilla sp. Embora recém-descoberta, a serpente já é considerada ameaçada de extinção por causa da destruição de seu hábitat.

Camilla Muniz
Ciência Hoje On-line

Leia o texto original na íntegra em http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/03/nova-serpente-litoranea

quinta-feira, 4 de março de 2010

Poder anti-inflamatório da malva

Planta encontrada na região Sul do Brasil e usada popularmente para tratar afecções bucais tem sua ação confirmada em testes feitos com ratos na Universidade Federal do Paraná.
Poder anti-inflamatório da malva
Flor da ‘Malva sylvestris’ (foto: Joaquim Alves Gaspar/ Wikimedia Commons).
A ação anti-inflamatória da malva-silvestre (Malva sylvestris), usada popularmente para tratar afecções bucais, foi confirmada em testes feitos pela cirurgiã-dentista Alliete Loddi durante pesquisa desenvolvida no Departamento de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná. Mas o mecanismo responsável pelo fenômeno ainda está sendo investigado. “Acredita-se que haja uma sinergia entre compostos presentes na planta, como flavonoides, antocianidinas, terpenoides e taninos”, enumera a pesquisadora.
Guilherme de Souza
Especial para a Ciência Hoje/PR

Pesquisa com professores encontra forte associação entre trabalho estressante e doenças vocais

Muito trabalho e pouca autonomia podem causar doenças na voz dos professores

Estresse no trabalho pode causar doença de voz em professor – Cerca de 60% dos professores da rede municipal da cidade de São Paulo têm distúrbios na voz — uma prevalência cinco vezes maior que no resto da população (1). De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, o estresse no trabalho está fortemente associado com essas doenças e elas aumentam de 6 a 9,5 vezes as chances de o professor tornar-se incapaz para o trabalho.

A fonoaudióloga Susana Giannini avaliou 167 professores de ensino infantil, fundamental e médio com distúrbios de voz na cidade de São Paulo. Ela comparou-os com 105 colegas saudáveis, provenientes das mesmas escolas. Depois, Susana analisou os grupos com duas escalas:uma media o nível de estresse no trabalho e outra, a capacidade para o trabalho.

A pesquisadora encontrou uma associação estatística entre ter distúrbios vocais e estresse provocado pela organização do trabalho — indício de que o estresse pode ser uma causa dos distúrbios vocais. O estresse era medido pelos níveis de excesso de trabalho e falta de autonomia sobre o trabalho dos professores.

Cerca de 70% daqueles que tinham problemas vocais apresentaram excesso de trabalho, mostrando que a pressão para realizá-lo era média ou alta. Já nos professores saudáveis a porcentagem era de 54,4%.
Os professores com distúrbios de voz também tiveram menor autonomia para realizar seu trabalho. Cerca de 73% dos professores com distúrbio de voz mostraram ter pouca ou média autonomia sobre o trabalho. Já nos professores sem alteração vocal, a porcentagem é de 62,1%.

“A condição de estresse é de alto desgaste”, explica Susana. Nesse nível, o professor perde a possibilidade de criar e intervir no trabalho. Ele tem muitas tarefas para desempenhar e não consegue criar soluções para os problemas que aparecem.

Incapacidade
A pesquisa analisou os professores com um índice que media a capacidade de um trabalhador desempenhar suas tarefas em função do seu estado de saúde, capacidades físicas e mentais, e exigências do trabalho. O resultado foi que professores com distúrbio vocal tem chances de 6 a 9,5 vezes maiores de não ter condições de executar o trabalho antes de chegar à aposentadoria.

“Com o adoecimento da voz, o professor se aposenta mais cedo ou precisa sair da sala de aula, vai pra secretaria fazer trabalho burocrático. É como se o distúrbio interrompesse sua carreira precocemente. E isso reduz a satisfação com o trabalho”.

De acordo com a pesquisa, as novas políticas do governo para inclusão de alunos aumentaram a carga de trabalho dos professores, que passam a ter de ensinar alunos com níveis de conhecimento diferentes. As salas de aula também aumentaram de número e os estudantes passam mais tempo na escola. “No entanto, não aumenta a estrutura das escolas”, diz a pesquisadora. “O professor tem de dar conta sozinho de mais trabalho. Aumenta a pressão e o volume do trabalho, que vai invadindo o espaço familiar e social. O professor não dá conta de transmitir o conteúdo planejado”.

Na opinião de Suzana, o estudo pode ajudar a rever as regras da previdência social, que não reconhecem perda da voz do professor como doença relacionada ao trabalho. “A pesquisa levanta que o professor pode adoecer e ser incapacitado de trabalhar em sua função quando relaciona muito trabalho com pouca autonomia”, indica a fonoaudióloga. “Se for compreendido que isso é causado pelo trabalho, eu tenho que ter políticas públicas que reconheçam esse nexo causal. Se alguma lei compreender que o disturbio de voz está relacionado ao trabalho, o professor deixa de arcar sozinho com a doença que adquiriu”.

(1) Fonte: “Condições de produção vocal de professores da rede do município de São Paulo” – Revista dos Distúrbios da Comunicação.

Reportagem de Nilbberth Silva, da Agência USP de Notícias, publicada pelo EcoDebate, 04/03/2010

Ibama realiza combate a produção irregular de carvão em Petrolina

O Ibama realizou uma operação na manhã da última quarta-feira (3) para combater o desmatamento da caatinga em Petrolina. Ao todo, 50 fornos irregulares de produção e 500 sacas de carvão foram apreendidos. Duas pessoas que trabalhavam como intermediárias na compra do carvão ilegal foram detidas.

Segundo o chefe da fiscalização do Ibama em Pernambuco, Leslie Tavares, a lenha da caatinga é retirada de forma irregular sem qualquer critério ou autorização. Devido a esse procedimento, três áreas desmatadas, que juntas somam 60 hectares, foram encontradas.

Atualmente 45% do bioma da caatinga no Brasil foi desmatado. Em Pernambuco, os municípios de Serra Talhada e São José do Belmonte, no Sertão do Estado, são os que sofrem as maiores consequências por serem os centros de produção de Carvão.

(foto ilustrativa)
Fonte: Blog do Carlos Britto

Soja é mais um alimento aliado na prevenção do câncer

Uma pesquisa realizada com 1600 mulheres americanas mostrou que comer soja regularmente na infância pode reduzir os riscos de câncer de mama na fase adulta.

A análise reforça estudos já publicados que mostram que o consumo de soja desde cedo, considerado um alimento funcional, reduz as chances do aparecimento da doença. Nesse caso, as mulheres que comeram soja pelo menos uma vez na semana tiveram 60% menos chances de desenvolver o câncer.

Várias pesquisas já foram realizadas sobre os possíveis efeitos da soja na prevenção de alguns tipos de câncer. Outro exemplo é um estudo realizado no Japão e na China, países cujas populações utilizam regularmente a soja em sua dieta alimentar. Observou-se que nessa população há reduzidos índices de doenças coronárias, de câncer de mama e de próstata, quando comparados aos dos países onde a soja é pouco utilizada na alimentação humana.

Para introduzir os benefícios da soja na sua alimentação, basta comer uma fatia de queijo (tofu), 1 copo de leite de soja ou duas colheres de soja. Há também a opção de comprar sucos à base dessa leguminosa. Fique atento à quantidade de proteína escrita no rótulo, que tem de ser maior de três gramas por copo.

É importante não substituir completamente a soja pelos derivados do leite, pois ela não possui alguns nutrientes essenciais encontrados nesses alimentos.

A eficácia da soja na prevenção e no tratamento do câncer depende do tipo de câncer, do agente causal e da fase de desenvolvimento da doença. Além disso, é possível haver variações na eficácia da resposta, em função das características do paciente.

Fonte: Saúde Plena

retirado do site Chácara de Orgânicos

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ibama multa hotel em Moreno em Pernambuco


Recife (03/03/2010) - O Ibama multou na manhã desta terça-feira (02/03) o Hotel Parque Haras Bonanza localizado na Fazenda Santa Sofia, em Moreno/PE. O motivo foi a manutenção em cativeiro de seis araras sem autorização do Ibama.

O proprietário do hotel foi multado em R$ 3 mil reais pela posse das aves e mais R$ 3,5 mil por maus tratos e pode ser condenado a até um ano de prisão. Uma arara estava cega e com uma asa quebrada. Todas dividiam apenas um recinto muito pequeno, de apenas 2 metros de altura por 2 metros de largura, que não permitia sequer a completa abertura das asas e pequenos vôos, essenciais para a manutenção da saúde desses animais.

O dono do hotel não foi encontrado mas será intimado a comparecer na polícia ainda esta semana. As seis aves, quatro araras-canidé e duas araras-vermelhas não são considerados animais ameaçados. Elas permanecerão no Ibama até a verificação completa de seu estado de saúde. Após, serão encaminhadas para zoológicos credenciados ou para projetos de soltura.

O Ibama lembra que animais silvestres, por mais belos que sejam, não devem ser utilizados como “objetos de decoração”. Seu papel ecológico é muito mais importnte para toda a natureza do que o simples prazer da observação humana.

Giuseppe Bandeira - Ascom Ibama/PE
Fotos: Giuseppe Bandeira - Ascom Ibama/PE

Fonte:http://www.ibama.gov.br/2010/03/ibama-multa-hotel-em-moreno-em-pernambuco/

Visão das borboletas evoluiu para encontrar parceiro ideal

  Foto: Divulgação

As borboletas possuem um gene duplicado, permitindo enxergar cores e pigmentos amarelos ultravioletas em suas asas
Foto: Divulgação

A evolução da visão de borboletas tem uma relação fundamental com a diversidade de cores de suas asas, é o que diz uma pesquisa conduzida por biólogos da Universidade da Califórnia, nos EUA. De acordo com os cientistas, as borboletas selecionam o parceiro pela diversiade de cores que este apresenta e quanto mais rápido for nessa escolha, mais tempo tem para buscar alimento, proteção e garantir sua sobrevivência. As informações são do Live Science.

As borboletas da espécie Heliconius, possuem um gene duplicado, permitindo enxergar cores e pigmentos amarelos ultravioletas em suas asas. Segundo a pesquisadora Adriana Briscoe, responsável pelo estudo, com isso as borboletas não perdem tempo perseguindo o parceiro errado.

O gene para a visão do ultravioleta e pigmentação amarelada foi desenvolvido pelas borboletas entre 12 e 25 milhões de anos atrás. Das 14 mil espécies de borboletas existentes no mundo, somente os exemplares da Heliconius, das florestas mexicanas, da América Central e América do Sul, são conhecidos por este gene duplicado.

A análise de milhares de amostras de asas mostrou que as borboletas com apenas um "gene para visão ultravioleta" tinham pigmentos amarelos que não eram ultravioletas. No entanto, o pigmento ultravioleta foi encontrado em borboletas com ambos os genes. O estudo foi publicado na versão online da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4288026-EI8147,00-Visao+das+borboletas+evoluiu+para+encontrar+parceiro+ideal.html

Edital financia projetos que contribuam para a conservação da natureza


preservacao-ambientalA Fundação O Boticário de Proteção à Natureza recebe até o dia 31 de março propostas para o edital de apoio a projetos do primeiro semestre de 2010. As inscrições são realizadas pelo site www.fundacaoboticario.org.br, seção “Apoio a Projetos”. Podem concorrer ao financiamento projetos de organizações não-governamentais ou Fundações ligadas à universidades que contribuam efetivamente para a conservação da natureza no Brasil.

Os projetos devem estar enquadrados nas linhas temáticas: conservação de espécies e comunidades silvestres em ecossistemas naturais; políticas voltadas à conservação de ecossistemas naturais; regeneração de ecossistemas naturais; prevenção ou controle de espécies invasoras; criação ou manejo de unidades de conservação; e pesquisa sobre vulnerabilidade, impacto e adaptação de espécies e ecossistemas às mudanças climáticas.

O apoio a projetos da Fundação O Boticário tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento científico no Brasil, ampliar o movimento em prol da conservação da natureza e contribuir para manter os ciclos ecológicos vitais para a sobrevivência de todas as espécies. A Fundação O Boticário é uma das principais financiadoras de projetos na área de conservação do país. Desde a sua criação, em 1990, doou U$ 9,3 milhões para 1.218 projetos de 390 instituições em todo o Brasil. Essas iniciativas permitiram a descoberta de 37 novas espécies de plantas e animais, e contribuíram com a preservação de 160 espécies ameaçadas de extinção. Além disso, 222 unidades de conservação contaram com recursos da Fundação O Boticário para a sua criação, proteção ou manejo.

Fonte: ideiaecoambiental.com.br
Retirado do site Blog do Carlos Britto

Bancos propõem criação de fundos para proteger Caatinga

Depois do anúncio referente aos números do desmatamento da Caatinga feito na terça-feira, 2 de março, duas instituições bancárias propuseram a criação de mecanismos voltados para a proteção do bioma, que perdeu 2% do território que possui nos anos de 2002 a 2008, segundo dados do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Enquanto o Banco do Nordeste do Brasil propôs o Fundo Caatinga, o Banco do Brasil acenou com a criação de um fundo de combate à desertificação - o bioma concentra 60% das áreas do país suscetíveis a este fenômeno. No entanto, ainda não foram definidos valores e como os recursos serão aplicados.

"Nós pleitearemos que o Fundo de Mudanças Climáticas, que tem R$1 bilhão, assinado pelo presidente Lula no final do ano passado, tenha metade de seu valor destinado ao Nordeste, região que será mais afetada pelas mudanças climáticas¿, adiantou o ministro do MMA, Carlos Minc.

Causa
O governo federal atribuiu o fator energético como a principal causa do desmatamento no bioma. O uso da mata nativa para fazer lenha e carvão teriam sido determinantes para os 16.576 quilômetros quadrados devastados em um período de seis anos.

"Não haverá solução para a defesa da Caatinga sem mudar a matriz energética, com o uso de energia eólica, de pequenas centrais hidrelétricas e do gás natural", defendeu Minc. O ministro informou que a partir desta quarta-feira (3) serão discutidas soluções para combater o desmate e possíveis investimentos para o uso sustentável da Caatinga. Os encontros vão ser realizados nas cidades de Juazeiro do Norte (CE) e Petrolina (PE), e seguem até sexta-feira (5).

De acordo com dados do MMA, a maior parte do carvão é usada em siderúrgicas de Minas Gerais e do Espírito Santo, no polo gesseiro e no cerâmico do Nordeste e também em pequenas indústrias que usam lenha e carvão. Outra fonte de desmatamento é a pecuária, principalmente a bovina, que está associada ao corte raso da Caatinga.

A Caatinga é um ecossistema existente apenas no Brasil e abrange os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e da Bahia, além do norte de Minas Gerais, ocupando 11% do território nacional. A flora do bioma tem 932 tipos de plantas e a fauna, 148 mamíferos e 510 aves.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4298733-EI238,00-Bancos+propoem+criacao+de+fundos+para+proteger+Caatinga.html

Abelhas curtem cafeína e tabaco

Por Ana Carolina Prado

Parece que não são só os humanos que podem se viciar em nicotina e cafeína – abelhas também parecem gostar da coisa. Pesquisadores israelenses da Universidade de Haifa descobriram que os bichinhos preferem os néctares que contêm pequenas doses de nicotina e cafeína aos que são desprovidos de tais substâncias.

O néctar das flores é composto principalmente de açúcares, que são a base da polinização. Só que algumas espécies de plantas apresentam pequenas quantidades de nicotina (como o tabaco) e cafeína (como as flores cítricas, principalmente a flor da toranja). Mas as pesquisas mostraram que as abelhas não curtem exageros. Elas preferiram concentrações de 1 miligrama por litro, similares às encontradas na natureza. Quando lhes ofereceram níveis maiores de nicotina e cafeína, elas preferiram o néctar puro.

Agora os cientistas querem descobrir se as abelhas também podem se viciar nessas substâncias e se a presença delas no néctar torna a polinização mais eficiente.

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superblog/221874_post.shtml

Minc quer energia eólica para defender Caatinga


carlos-minc_ministro do meio ambienteO Ministério do Meio Ambiente anunciou hoje (2) os primeiros dados do monitoramento do Bioma Brasileiro da Caatinga. De acordo com o ministro Carlos Minc, o principal fator de desmatamento da Caatinga é o energético, o uso da mata nativa para fazer lenha e carvão.

“Não haverá solução para a defesa da Caatinga sem mudar a matriz energética, com o uso de energia eólica, de pequenas centrais hidrelétricas e do gás natural”, afirmou o ministro.

A taxa anual de desmatamento da Caatinga entre 2002 e 2008 foi de 2.763 quilômetros quadrados (km²), com emissão média de 25 milhões de toneladas de carbono.

Segundo dados do ministério, a maior parte do carvão é usada em siderúrgicas de Minas Gerais e do Espírito Santo, no polo gesseiro e no cerâmico do Nordeste e também em pequenas indústrias que usam lenha e carvão. Outra fonte de desmatamento é a pecuária, principalmente a bovina, que está associada ao corte raso da Caatinga.

Carlos Minc participa nesta quarta-feira (3), em Juazeiro (BA) da abertura do I Encontro Nacional de Enfrentamento da Desertificação (I ENED) no Complexo de Multieventos da Univasf, em Juazeiro-BA. Promovido pelos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Integração Nacional (MI), com a participação e execução do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o encontro tem como objetivo central o fortalecimento político-institucional da agenda de combate à desertificação e dos processos de implementação dos Programas de Ação Nacional e Estaduais de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca – PAN-Brasil e PAEs, respectivamente.

O Encontro, que terá prosseguimento nos dias 4 e 5 no auditório do SENAI em Petrolina-PE, objetiva ainda a mobilização para a pactuação de compromissos entre os atores relevantes (tomadores de decisão), de forma a elevar o patamar de prioridade dessa Agenda, em todas as esferas da sociedade brasileira.

Entre as medidas que serão defendidas está a criação do Fundo Caatinga, proposto pelo Banco do Nordeste do Brasil, e de um fundo de combate à desertificação, proposto pelo Banco do Brasil.

“Nós pleitearemos que o Fundo de Mudanças Climáticas, que tem R$1 bilhão, assinado pelo presidente Lula no final do ano passado, tenha metade de seu valor destinado ao Nordeste, região que será mais afetada pelas mudanças climáticas”, disse Minc.

Com informações da Clas Comunicação & Marketing
Retirado do site Blog do Carlos Britto

Fumo e aneurisma

Fumo e aneurisma

Estudo indica que tabagismo aumenta significativamente o risco de desenvolver aneurisma em pessoas com determinadas variantes genéticas comuns (foto: Wikipedia)

Agência FAPESP – O risco de quem fuma ter um aneurisma aumenta significativamente se o indivíduo for portador de certas variantes genéticas comuns. A afirmação é de um estudo apresentado na Conferência Internacional da American Stroke Association's, realizado na semana passada em San Antonio, no Texas.

Joseph Broderick, professor da Universidade de Cincinnati, e colegas identificaram que as chances de desenvolver um aneurisma intracraniano aumentaram entre 37% e 48% para pessoas que tinham as variantes presentes nos cromossomos 8 e 9.

Mas, quando a presença desses genes era combinada com o hábito de fumar o equivalente a um maço de cigarros por dia, o risco aumentava mais de cinco vezes, de acordo com a pesquisa.

“É como acender um fósforo: fumar aumenta grandemente o risco de aneurisma em pessoas com susceptibilidade genética”, disse Broderick.

O estudo ressalta que o cigarro é a principal causa ambiental de aneurisma intracraniano. De 70% a 80% dos casos de aneurismas ocorrem em indivíduos que fumavam. No estudo, 82,5% dos participantes fumou em algum período da vida.

Aneurismas intracranianos também ocorrem em vários membros de famílias suscetíveis. Aneurisma é a dilatação irregular de uma artéria que pode se romper ou trombosar. O rompimento pode levar a uma hemorragia do tipo subaracnóidea. Quando isso ocorre, cerca de 40% dos pacientes morrem e a maior parte dos demais experimenta problemas sérios causados por danos ao cérebro promovidos pelo rápido sangramento.

Os cientistas examinaram 406 pacientes de famílias com pelo menos dois casos de aneurisma intracraniano e 392 outras pessoas no grupo de controle.

“É uma mensagem importante para os membros de famílias com casos de aneurisma: se você fumar estará multiplicando a predisposição genética”, disse Broderick. Segundo o pesquisador, todos os membros de famílias com casos de aneurisma intracraniano deveriam simplesmente parar de fumar.

Fonte: Agência FAPESP

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Riqueza biodiversa

Riqueza biodiversa

Especialistas destacam importância dos produtos naturais na obtenção de novos medicamentos. Brasil é rica biblioteca de moléculas para esse desenvolvimento (Imperial College)

Por Fábio Reynol

Agência FAPESP – Os produtos naturais foram fonte de cerca de metade dos compostos químicos descobertos entre 1981 e 2002. Nesse contexto, ao abrigar cerca 20% da biodiversidade mundial, o Brasil está em uma posição privilegiada como fornecedor de novos químicos, de acordo com especialistas presentes no Workshop Internacional Biota-FAPESP sobre Metabolômica no Contexto da Biologia de Sistemas, que termina nesta quarta-feira (26/2), na sede da FAPESP.

Segundo Emerson Ferreira Queiroz, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Aché, a indústria farmacêutica tem reconhecido e valorizado cada vez mais a natureza como fonte de novas moléculas. Entre vários exemplos, citou a rapamicina, molécula obtida de uma bactéria encontrada na Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico.

O medicamento é utilizado como imunossupressor, prevenindo a rejeição de órgãos transplantados, especialmente os rins. “O nome do princípio ativo foi dado em homenagem à ilha, que era chamada por seus nativos de Rapanui”, disse.

Do mesmo modo, foi a partir da saliva do lagarto venenoso conhecido como Monstro de Gila (Heloderma suspectum) que surgiu um medicamento para o tratamento da diabetes tipo 2. E, a partir de um molusco marinho Conus magus, foi desenvolvido o ziconotida, um poderoso analgésico empregado para tratar dores crônicas.

Adriano Andricopulo, coordenador do Laboratório de Química Medicinal e Computacional do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo, outro palestrante no primeiro dia do workshop, concordou com o imenso potencial natural.

“Com a grande diversidade biológica de nosso planeta, particularmente no Brasil, temos uma importante oportunidade para descobrir compostos que levem ao desenvolvimento de novos medicamentos para prevenir doenças e distúrbios que afetam o homem”, disse.

Queiroz ressaltou a importância da Amazônia, mas afirmou que o país deveria prestar mais atenção em outros biomas. “O Brasil tem muito mais do que a região amazônica. Há o Pantanal, o Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica e os Pampas. Todos fontes inexploradas de moléculas para a indústria de medicamentos”, disse.

Queiroz ressaltou que o desenvolvimento científico e tecnológico no setor farmacêutico evoluiu muito nos últimos anos, o que tem facilitado o desenvolvimento de novos medicamentos.

“Hoje, já podemos criar estruturas aplicáveis a partir de 1 micrograma de uma substância descoberta. Quando comecei a carreira, eram necessários no mínimo 20 microgramas e, na época do meu pai, não dava para fazer uma estrutura com menos de 70 miligramas de material”, comparou.

Andricopulo destacou que a mudança promovida na pesquisa de medicamentos da abordagem tradicional para uma baseada na genômica e na proteômica tem transformado estratégias fundamentais de pesquisa e desenvolvimento na indústria farmacêutica.

“A descoberta de drogas é um processo altamente complexo e caro, que demanda esforços integrados em diversos aspectos relavantes envolvendo inovação, conhecimento, tecnologias, pesquisa e desenvolvimento e gerenciamento”, disse.

“Duas questões importantes para o desenvolvimento de medicamentos a partir de produtos naturais são a localização de alvos moleculares apropriados e a seleção de moduladores de pequenas moléculas, que vão fazer a ligação da proteína com seu alvo. Há uma conexão clara entre biologia e química medicinal”, ressaltou.
Fonte:Agência FAPESP

Reforma beneficia piscicultores no norte da Bahia

Reforma beneficia piscicultores no norte da Bahia

Piscicultores do município de Sobradinho, no norte da Bahia, receberam na última quarta-feira(10) uma equipe de técnicos da Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro para entrega simbólica das obras de reforma do galpão de estocagem de ração, que faz parte do projeto de criação de Tilápias em tanques-rede, incluído no Programa de Estruturação e Dinamização de Arranjos Produtivos Locais de Piscicultura, iniciado no ano de 2005. Foram investidos cerca de R$ 29,8 mil na reestruturação do depósito, sala de apoio, banheiro e lavatório.

Durante o encontro o presidente da Associação dos Criadores de Peixes de Sobradinho (ACRIPEIXESS), Sílvio Santana de Alcântara, agradeceu a iniciativa da superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Ana Angélica Almeida Lima, e ressaltou a importância dessa parceria, que muito tem beneficiado os piscicultores no município da barragem. “Nós procuramos a Codevasf e falamos das nossas dificuldades, e em menos de 2 meses ela atendeu nosso pedido. No início, há cinco anos, ela nos forneceu 60 tanques, peixes e ração. Passado o tempo, hoje, com recursos próprios, compramos mais 40 tanques e ainda construímos uma casa de apoio para nosso trabalho”, afirmou o presidente.

A associação conta com 11 sócios e produziu, em 2009, cerca de 48 toneladas de peixe, vendidas principalmente para a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para atender entidades do município como a APAE, Pastoral da Criança, creches e asilos. O restante da produção foi vendido para o estado do Ceará.

Para 2010, a ACRIPEIXESS estima uma produção de 96 toneladas de pescado. Desse total, 27 toneladas ficarão em Sobradinho e o restante (69 mil toneladas) deverá ser vendido também para o Ceará.

No final do encontro entre piscicultores, Codevasf e representantes da comunidade de Sobradinho, a superintendente Ana Angélica parabenizou a associação pelos resultados e reafirmou o compromisso da Companhia com o desenvolvimento regional.

Fonte: Codevasf

Não devemos comer frutas com o estomâgo vazio

Nutricionista alerta que a ingestão de frutas não deve ser feita com o estômago vazio, ao contrário do que dizem. "A fruta gasta mais energia para ser digerida que um sorvete, mesmo tendo valor calórico igual" declara especialista em nutrição Dra. Fernanda Michelazzo

Profa. Dra. em Nutrição pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo e ministrando vários cursos dentro da'Ciência da Nutrição', a Dra. Fernanda Michelazzo esclarece:
Foi com muita preocupação que tomei conhecimento de e-mail circulando na Internet, recomendando a ingestão de frutas somente com o estômago vazio, o qual deve ter sido formatado provavelmente por médicos especialistas em Nutrologia (é preciso apenas um final de semana para receber este título).
Nutricionista seria o profissional mais indicado para discorrer sobre FRUTAS e talvez não cometesse o erro de falar tantas bobagens, informações descabidas e sem respaldo científico:
1) A FRUTA gasta mais energia para ser digerida que um SORVETE, mesmo tendo valor calórico igual. POR EXEMPLO: uma maçã e uma bola pequena de sorvete de frutas: ambos tem em torno de 50 calorias, porém, o SALDO CALÓRICO DA MAÇÃ É MENOR, porque gasta muito mais para ser digerida e não é totalmente absorvida por causa da PECTINA, ao passo que o sorvete facilmente passa pelo estômago e logo é 100% absorvido. Portanto, A MAÇÃ ENGORDA MENOS QUE O SORVETE, mesmo contendo as mesmas 50 calorias, JUSTAMENTE POR GASTAR MAIS ENERGIA NA DIGESTÃO, além de conter vitaminas e minerais (graças a Deus!!! e ao seu conteúdo de PECTINA e outras FIBRAS que RETARDAM o esvaziamento do estômago, permitindo assim que os diabéticos possam comê-las sem que haja um aumento na glicemia - teor de açúcar no sangue).
2) A FRUTOSE NÃO SE TRANSFORMA RAPIDAMENTE EM GLICOSE. SE ASSIM FOSSE, OS DIABÉTICOS ESTARIAM PROIBIDOS DE COMER FRUTAS. Além do mais, a Frutose que é o açúcar das frutas é absorvida mais lentamente que a Glicose, e não precisa de insulina para ser metabolizada. Ela é considerada um monossacarídeo (açúcar simples) que também alimenta o cérebro SEM PRECISAR SER CONVERTIDA.
3) É NEGLIGENTE AFIRMAR QUE A FRUTA NÃO PODE SER CONSUMIDA APÓS O ALMOÇO: MENTIRA. A melhor absorção do Ferro se faz através da Vitamina C, ou seja, para evitar uma ANEMIA, é preciso comer FRUTAS CÍTRICAS APÓS O ALMOÇO (que geralmente é a refeição com maior conteúdo de Ferro) - para que ele possa ser absorvido.
4) As FRUTAS NÃO passam rapidamente pelo estômago, AO CONTRÁRIO.
Justamente pelo seu teor de FIBRAS, elas demoram mais no estômago, especialmente quando ingeridas com CASCA, BAGAÇO E SEMENTES, o que é super positivo para as PESSOAS QUE PRECISAM EMAGRECER. JÁ ESTÁ COMPROVADO CIENTIFICAMENTE QUE POR CONTA DISTO, AS FRUTAS PROMOVEM MAIOR SACIEDADE E SÃO EXCELENTES COADJUVANTES NO EMAGRECIMENTO.
5) O intestino delgado APENAS finaliza a digestão de partículas MUITO pequenas de alimentos. É o estômago o grande responsável pela digestão de TODOS OS ALIMENTOS. Pelo amor de Deus, isso é FISIOLOGIA BÁSICA!!!
6) AS FRUTAS NÃO FICAM PRESAS NAS BATATAS OU CARNES (O que é isso???). No estômago ocorre a mistura dos alimentos formando o BOLO ALIMENTAR, onde não se distingue mais o que é fruta ou carne ou batata. E SIM O QUE É CARBOIDRATO, PROTEÍNA, GORDURA E FIBRA. E é justamente O TEOR DE FIBRA deste BOLO ALIMENTAR que irá determinar a liberação do 'açúcar' ou da gordura.
QUANTO MAIS FIBRA TIVER, OU SEJA, SE A FRUTA FOR COMIDA JUNTAMENTE OU LOGO APÓS AS BATATAS OU CARNES ELA IMPEDIRÁ QUE O EXCESSO DE GORDURA OU DE CARBOIDRATO SEJA ABSORVIDO. Por isso a recomendação DOS ÓRGÃOS INTERNACIONAIS de que AS REFEIÇÕES DEVEM CONTER PELO MENOS UMA FRUTA.
7) É DESEJÁVEL que haja fermentação das Fibras no intestino grosso (para que as bactérias benéficas produzam substâncias que irão proteger o coração), ou seja, para não haver fermentação de açúcar, é necessário comer FIBRAS. Elas diminuem o risco de câncer e várias outras doenças de alergia no Intestino. AS FIBRAS SÃO ENCONTRADAS EM VÁRIOS ALIMENTOS , NÃO SÓ EM FRUTAS: VEGETAIS, CEREAIS INTEGRAIS, POR EXEMPLO.
8) Nem todas as Frutas podem ser comidas em jejum. Depende muito de cada caso. É ERRADO GENERALIZAR. Se o paciente sofrer de gastrite ou úlcera ou tiver hérnia de hiato ou diverticulite ou síndrome do intestino curto NÃO PODERÁ COMER FRUTA EM JEJUM, principalmente as mais ácidas, como abacaxi, maracujá, acerola, manga.
9) Estimular a compra de uma centrífuga também não é conveniente. É UM PRODUTO CARÍSSIMO e nem todos tem acesso. Além do mais, O SUCO AUMENTA MUITO MAIS A GLICEMIA DO QUE A FRUTA, NÃO SENDO RECOMENDADO À VONTADE PARA DIABÉTICOS, OBESOS, CARDÍACOS, NEM PARA PACIENTES COM SÍNDROME METABÓLICA.
Mais uma vez, NÃO PODEMOS GENERALIZAR. CADA CASO É UM CASO!!!
O Dr.William Castillo, realmente declarou que fruta é o melhor alimento e
protege contra doenças do coração. MAS JAMAIS ELE DISSE QUE ELA DEVERIA
SER CENTRIFUGADA OU COMIDA EM JEJUM, OU AINDA FALOU CONCEITOS ERRADOS DE FISIOLOGIA DA NUTRIÇÃO!!!
10) Café e pão branco com manteiga NÃO LEVAM O DIA INTEIRO PARA SEREM DIGERIDOS E NÃO SÃO 'LIXOS'. Os trabalhos científicos revelam que esta composição de refeição pode levar em torno de 2 horas para ser digerido, deixar o estômago, ser absorvidos no intestino e chegar no sangue. É UMA BOA FONTE DE ENERGIA PARA PESSOAS COM BAIXA CONDIÇÃO FINANCEIRA, por exemplo. O QUE NÃO ANULA A IMPORTÂNCIA DOS PÃES INTEGRAIS E O ACRÉSCIMO DE FRUTAS NOCAFÉ DA MANHÃ.
11) É difícil manter um cardápio só de Frutas. Haja vista porque a 'Dieta do abacaxi' (e de outras frutas) fracassou!!! Os chineses e os japoneses têm hábitos alimentares saudáveis, comem alimentos funcionais e praticam Atividade Física. Tem baixos índices de doenças do coração, mas por conta do uso dos chás quentes, são a população com maior índice de câncer de esôfago e estômago. Cada vez mais os cientistas do mundo inteiro, inclusive os do Brasil, descobrem os benefícios dos diferentes chás da natureza. MAS CUIDADO COM TEMPERATURAS EXTREMAS, ELAS PODEM DAR CÂNCER.
Bebidas geladas NÃO SOLIDIFICAM A GORDURA!!! Mais uma vez FISIOLOGIA BÁSICA: o estômago tem a função de igualar a temperatura dos alimentos e formar o bolo alimentar. Tanto faz a temperatura, pois o estômago vai fazer este papel. É bem verdade que alimentos mais mornos do que frios FACILITAM A DIGESTÃO.
Profa. Dra. Fernanda Beraldo Michelazzo


Autor : Profa. Dra. Fernanda Beraldo Michelazzo
Créditos : Luiz Affonso
Fonte : Universo da Mulher