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terça-feira, 7 de maio de 2013

Agrotóxicos


Desde a Revolução Verde, na década de 1950, o processo tradicional de produção agrícola sofreu drásticas mudanças, com a inserção de novas tecnologias, visando a produção extensiva de commodities agrícolas. Estas tecnologias envolvem, quase em sua maioria, o uso extensivo de agrotóxicos, com a finalidade de controlar doenças e aumentar a produtividade.
Segundo a legislação vigente, agrotóxicos são produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, utilizados nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, pastagens, proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais.
O agrotóxico visa alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos. Também são considerados agrotóxicos as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.
Os agrotóxicos podem ser divididos em duas categorias:
1. Agrícolas, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens e nas florestas plantadas - cujos registros são concedidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente.
2. Não-agrícolas:
- destinados ao uso na proteção de florestas nativas, outros ecossistemas ou de ambientes hídricos - cujosregistros são concedidos pelo Ministério do Meio Ambiente/Ibama, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Saúde.
- destinados ao uso em ambientes urbanos e industriais, domiciliares, públicos ou coletivos, ao tratamento de água e ao uso em campanhas de saúde pública - cujos registros são concedidos pelo Ministério da Saúde/Anvisa, atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.

Agrotóxicos e meio ambiente:
O comportamento do agrotóxico no ambiente é bastante complexo. Quando utilizado um agrotóxico, independente do modo de aplicação, possui grande potencial de atingir o solo e as águas, principalmente devido aos ventos e à água das chuvas, que promovem a deriva, a lavagem das folhas tratadas, a lixiviação e a erosão. Além disso, qualquer que seja o caminho do agrotóxico no meio ambiente, invariavelmente o homem é seu potencial receptor.
A complexidade da avaliação do comportamento de um agrotóxico, depois de aplicado deve-se à necessidade de se considerar a influência dos agentes que atuam provocando seu deslocamento físico e sua transformação química e biológica. As substâncias sofrem processos físicos, ou químicos ou biológicos, os quais podem modificar as suas propriedades e influenciar no seu comportamento, inclusive com a formação de subprodutos com propriedades absolutamente distintas do produto inicial e cujos danos à saúde ou ao meio ambiente também são diferenciados.

Agrotóxicos no Brasil:
Os agrotóxicos são considerados extremamente relevantes no modelo de desenvolvimento da agricultura no País. O Brasil é o maior consumidor de produtos agrotóxicos no mundo. Em decorrência da significativa importância, tanto em relação à sua toxicidade quando à escala de uso no Brasil, os agrotóxicos possuem uma ampla cobertura legal no Brasil, com um grande número de normas legais. O referencial legal mais importante é a Lei nº 7802/89, que rege o processo de registro de um produto agrotóxico, regulamentada pelo Decreto nº 4074/02.
Fonte: Leia original na íntegra em :http://www.mma.gov.br/seguranca-quimica/agrotoxicos

segunda-feira, 6 de maio de 2013

UFSCar e Unesp criam material que elimina quatro vezes mais bactérias


Pesquisador da UFSCar Elson Longo coordenou estudo (Foto: Fai - UFSCar/Divulgação)Pesquisador da UFSCar Elson Longo coordenou
estudo (Foto: Fai - UFSCar/Divulgação)
Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) desenvolveram um material com grande capacidade de matar bactérias e fungos. A descoberta trará benefícios a diversas áreas, como saúde, meio ambiente e eletrônica.
"Ele degrada substâncias orgânicas, pode ser usado para despoluir rios”, afirmou Elson Longo, coordenador da pesquisa e professor do Departamento de Química da UFSC.

domingo, 5 de maio de 2013

Corpos da família imperial brasileira são exumados para preservar patrimônio histórico.


Caveiras ilustres
Entre fevereiro e setembro de 2012, os restos mortais de Dom Pedro I e suas duas esposas foram submetidos a diversos exames. Na foto, o corpo exumado de Amélia de Leuchtenberg passa por uma tomografia. (foto: Faculdade de Medicina da USP)
E não é que perturbaram o sono eterno do primeiro imperador do Brasil? Os restos mortais de Dom Pedro I (1798-1834) foram exumados. E, com eles, também saíram da cripta os corpos de suas duas esposas: as imperatrizes Leopoldina de Habsburgo (1797-1826) e Amélia de Leuchtenberg (1812-1873).
Foi um delicado processo; lembrou até uma operação militar. Um sigiloso esquema de segurança foi arquitetado para o transporte dos esquifes desde o local onde estavam – o Monumento à Independência, na capital paulista – até o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Lá foram submetidos, entre fevereiro e setembro de 2012, a exames de tomografia, radiologia e ressonância magnética.

Médicos nos EUA criticam teste de sangue anual para câncer de próstata


Um grupo de médicos reunidos na convenção anual da Associação Americana de Urologia, em San Diego, na Califórnia, posicionou-se nesta sexta-feira (3) contra o exame de sangue anual para detectar câncer de próstata em homens de risco médio abaixo dos 55 anos e acima dos 70.
Para pacientes entre essas duas idades, os especialistas recomendam que cada médico avalie os benefícios e malefícios do rastreamento e decida qual a melhor abordagem para o caso. Quem optar pela triagem também deveria esperar um intervalo de pelo menos dois anos entre um exame e outro, acrescentaram os urologistas à agência Reuters.
Info Próstata Câncer 3 (Foto: Arte / G1)

sábado, 4 de maio de 2013

Pesquisadores da USP desenvolvem cimento ecoeficiente


Agência FAPESP – Uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) pode auxiliar a indústria cimenteira a atingir dois objetivos: dobrar a produção de cimento para atender a demanda mundial e diminuir a pegada de carbono, uma vez que o setor é um dos que mais emitem dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
Os pesquisadores criaram uma formulação que substitui grande parte do material responsável pela emissão de CO2 na fabricação do produto, diminuindo a concentração de material reativo produzido a altas temperaturas na composição de cimentos e, consequentemente, na de concretos e argamassas de revestimento, mantendo a resistência dos materiais.
Fonte:Leia o texto original na íntegra em :http://agencia.fapesp.br/17215

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Voz para história


Voz para história
Graham Bell tem sua voz revelada mais de um século depois da invenção do telefone. (foto: Biblioteca do Canadá/ Moffett Studio)
“Senhor Watson, venha aqui. Quero vê-lo.” Segundo os cadernos do inventor do telefone, o britânico Alexander Graham Bell (1847-1922), esta foi a primeira frase dita no dispositivo, por ele mesmo, para um eletricista com quem trabalhava. Mas como era a voz do cientista? Graham Bell passou a vida inteira trabalhando na tentativa de capturar e reproduzir sons, mas só agora a sua voz foi revelada para a história.
Pesquisadores do museu Smithsonian, nos Estados Unidos, recuperaram a voz do cientista em um dos 400 discos de papelão e cera usados por Bell para gravar áudio em meados do século 19, depois da invenção do telefone. A coleção foi doada à instituição pelo cientista ainda em vida, mas ninguém tinha conseguido reproduzir nem um sonido sequer do material, já bastante arranhado e frágil.

Estudo dos EUA alerta para índices de metais em batons e brilhos labiais

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, analisaram 32 tipos diferentes de batons e brilhos labiais e detectaram a presença de metais como chumbo, cádmio, cromo e alumínio em pequenas e grandes quantidades nesses produtos. O fato preocupa pois alguns desses componentes químicos constantemente são relacionados a doenças graves como o câncer.

O estudo, divulgado nesta quinta-feira (2) na revista “Environmental Health Perspectives”, aponta a necessidade de maior regulamentação desses cosméticos no país, já que nos Estados Unidos não há uma lei específica sobre metais em cosméticos.
Fonte:Leia o texto original na íntegra em :http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/05/estudo-dos-eua-alerta-para-indices-de-metais-em-batons-e-brilhos-labiais.html