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domingo, 31 de julho de 2011

A falta dos grandes predadores

Diminuição de animais no topo da cadeia alimentar, por conta da ação humana, tem efeitos ecológicos drásticos, indica estudo internacional publicado na Science

O acentuado declínio nas populações dos grandes predadores não é apenas uma notícia triste para quem admira animais como leões, tigres, lobos e tubarões. De acordo com estudo publicado na revista Science, a perda de espécies no topo da cadeia alimentar pode representar um dos maiores impactos da ação humana nos ecossistemas terrestres.

Segundo James Estes, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade da Califórnia, e colegas, a diminuição é muito maior do que se estimava e afeta muitos outros processos ecológicos em um efeito que os cientistas chamam de cascata trófica, no qual a perda no topo da cadeia alimentar impacta enormemente muitas outras espécies de animais e de plantas.

Fonte:Agência FAPESP

Leia o texto original na integra :http://agencia.fapesp.br/14195

Vale do São Francisco deve ser o novo polo da citricultura brasileira


Vale do São Francisco deve ser o novo polo da citricultura brasileira

O presidente em exercício da Codevasf, Clementino de Souza Coelho, afirmou que as cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), no Vale do São Francisco, vão se tornar o novo polo da citricultura nacional em até 20 anos. A colocação foi defendida no seminário sobre citricultura durante a 22ª Feira Nacional da Agricultura Irrigada - Fenagri 2011, que termina neste sábado, 30 de julho, em Juazeiro, no norte baiano.

De acordo com Clementino Coelho, estudos da Universidade de São Paulo (USP), bancados pela Codevasf, comprovam a viabilidade econômica das frutas cítricas no Vale. “O estudo do Pensa (Centro de Conhecimento em Agronegócios da USP) comprova que o Vale do São Francisco tem condições de competitividade melhores que o Sudeste. Do ponto de vista logístico, estamos mais perto do consumidor da Europa e EUA”, frisou Coelho.

Fonte :CODEVASF

Leia o texto original na integra :http://www.codevasf.gov.br/noticias/2007/vale-do-sao-francisco-pode-ser-o-novo-polo-da-citricultura-brasileira

Quando os híbridos são férteis


© EDUARDO CESAR
Uma orquídea híbrida da mata atlântica
Darwin, além de talento, teve sorte. Ao chegar ao arquipélago de Galápagos, no Pacífico, encontrou uma rica variedade de tartarugas e aves vivendo sob condições ambientais peculiares, como o isolamento geográfico e a dieta, que devem ter influenciado fortemente sua evolução ao longo de milhões de anos. As prováveis causas do fato de haver tantos animais tão semelhantes entre si – as aves, por exemplo, com o bico mais curto ou mais longo, dependendo do que comiam – pareciam claras. Mas o mundo não é só como Galápagos. Os biólogos de hoje, mesmo estudando espaços ricos em biodiversidade como a mata atlântica, nem sempre encontram histórias evolutivas e espécies próximas com diferenças tão claras entre si.

Fonte:Carlos Fioravanti /FAPESP on line

Leia o texto original na integra : http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4467&bd=1&pg=1&lg=

sábado, 30 de julho de 2011

Pesquisas potencializam benefício do umbuzeiro na caatinga

Com a constatação de que o umbuzeiro contribui com o enriquecimento da caatinga, especialmente em áreas degradadas, tem crescido o interesse de organizações ambientais por iniciativas que garantem a reprodução desta espécie nativa da caatinga.

A Embrapa Semiárido tem desenvolvido a prática da enxertia do umbuzeiro da caatinga, considerando uma das poucas espécies endêmicas, ou seja, que só existe neste bioma, e sua importância econômica a partir do extrativismo e beneficiamento da fruta.

A enxertia é uma técnica que utiliza plantas novas acopladas com galhos de plantas antigas que produzem frutos mais rapidamente. Entre 2001 e 2007, a empresa produziu 40 mil mudas de umbuzeiros que foram distribuídas para secretarias de agricultura estaduais, ONGs, associações e sindicatos rurais.

Outra ação que vem sendo desenvolvida no Semiárido é o plantio de umbuzeiros em áreas protegidas, isoladas por cercas, o que favorece o desenvolvimento das plantas que crescem fora do alcance dos animais. Nesses espaços, segundo o pesquisador, as mudas são cultivadas no meio da vegetação nativa, com distância de 20 metros.

Essa prática está sendo desenvolvida pelo IRPAA em sete comunidades do semiárido baiano, através do Projeto ‘Recaatingamento’, patrocinado pela Petrobras. As comunidades esperam que em cinco anos as áreas apresentem sinais de recuperação de sua vegetação nativa, com destaque para a presença dos umbuzeiros.

Essas espécies existentes hoje na caatinga são, em sua maioria, plantas adultas com cerca de cem anos e que não conseguem deixar descendentes. Com excelente paladar, os pés de umbu são comidos ainda pequenos pelos animais, principalmente cabras e ovelhas que pasteiam na caatinga. Além disso, a densidade natural da planta é considerada relativamente baixa, com a ocorrência de, em média, quatro pés por hectare.

Fonte: Blog Carlos Britto

http://www.carlosbritto.com/154069/