Cientistas descobrem que bactérias marinhas transferiram genes, que ajudam no aproveitamento de nutrientes, para o intestino de japoneses. O motivo da distinção evolucionária é o consumo secular de algas (divulgação)
Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores franceses identificou enzimas que digerem carboidratos de uma bactéria marinha, a qual, por sua vez, se alimenta de algas. Mas a maior curiosidade é que os genes que codificam essas enzimas foram encontrados não apenas em ecossistemas marinhos, mas em um outro bem diferente: o intestino humano.
Segundo o estudo, publicado na edição desta quinta-feira (8/4) da revista Nature, microrganismos marinhos que vivem em algas transmitiram genes para a microbiota intestinal de humanos, mas apenas de alguns. Os genes foram encontrados em indivíduos japoneses, mas não em norte-americanos.
O motivo? O consumo de algas conhecidas como nori (Porphyra spp.), que costumam envolver os delicados sushis, um dos itens mais tradicionais da culinária japonesa.
Fonte:Agência FAPESP
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